O que as mãos de Melania Trump têm a nos dizer?
Esta semana a humanidade descobriu uma maneira de se distrair da enxurrada incessante de más notícias: analisar o balé entre as mãos de Donald e Melania Trump. O que será que elas dizem sobre o estado do casamento de ambos?
Durante a primeira viagem internacional de Trump como presidente dos Estados Unidos, as mãos do casal se desencontraram em público duas vezes. A primeira foi na pista do aeroporto de Tel Aviv, em Israel: Donald tentou pegar, Melania se esquivou. A cena viralizou e quebrou a internet.
Um dia depois, ao desembarcar em Roma, mais uma vez o presidente tentou segurar a mão da primeira-dama. E mais uma vez ela evitou o contato, rápido o suficiente para deixar o mundo inteiro na dúvida: foi de propósito ou não?
O fato é que os Trump estão longe de ser o casal de conto de fadas que víamos em seus antecessores. Barack e Michelle Obama ganharam até um filme contando como se conheceram e se apaixonaram (“Obama e Michelle”, 2016), tão pombinhos que os imaginamos.
Com a (atual) senhora Trump é uma outra história. Nascida Melania Knauss, na Eslovênia, a ex-modelo é a terceira esposa do presidente. Está com ele, descontando algumas idas e vindas no começo, desde 1998.
Sempre encarnou sem pruridos o papel de esposa-troféu. Chegou a posar seminua no avião de seu então namorado para um ensaio da revista “GQ”, em 2000. Já é a mulher que mais tempo aguentou ao lado dele.
Mas aguentará muito mais? A imprensa de celebridades não se farta de insinuar que os dois já não se bicam. Uma das provas seria o fato de Melania não ter se mudado para a Casa Branca.
Ela permaneceu no gigantesco apartamento onde já vivia, na Trump Tower, em Nova York. Oficialmente, para que Barron, o filho do casal, não precisasse mudar de escola no meio do ano letivo (detalhe delicioso: o menino tem um andar inteiro à sua disposição, não apenas um quarto).
Enquanto isto, Ivanka Kushner, filha do primeiro casamento de Trump, é vista ao lado do presidente com muito mais frequência do que a esposa, tendo inclusive assumido algumas funções de primeira-dama.
Melania foi maltratada pelo marido em frente às câmeras algumas vezes. Como quando ele a deixou para trás ao chegar à Casa Branca no dia de sua posse, em janeiro passado. Existe até uma campanha “fake” rolando online pedindo sua “libertação”.
Mas como saberemos se ela está mesmo infeliz? Melania tem uma vida de luxo garantida pela frente, e o exílio em Nova York a libera de um sem-número de compromissos oficiais. Ela também parece repetir docilmente tudo o que lhe mandam dizer, como no desastroso discurso plagiado de Michelle Obama que proferiu na convenção do partido Republicano, no ano passado.
Só que, de vez em quando, emergem sinais de que ela quer fugir de sua gaiola dourada. Vamos prestar mais atenção nas mãos de Melania Trump: ela pode estar enviando um pedido de socorro em código Morse.
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