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Rosana Hermann
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A verdade é uma só: 2024 foi o ano do Paulo Vieira

Artista talentoso que pode tudo o que sua imaginação mandar, sem medo de experimentar

Paulo Vieira - João Cotta - 15.dez.24/Globo
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O post de Paulo Vieira no finado Twitter, que me recuso a chamar daquela letra, diz tudo. Lá está ele, todo pimpão e sorridente numa foto, mostrando três dedos da mão, ilustrando o texto "três programas na grade da TV Globo no ano que vem".

Nem o mais invejoso dos invejosos, nem o mais odiento dos anti-globais teria como argumentar diante dessa conquista. Terminar o ano com a perspectiva de ter três programas diferentes com a assinatura Paulo Vieira realmente não é para qualquer um.

Muita coisa aconteceu no mundo da mídia nesse ano que acaba. Perdemos grandes ídolos como Silvio Santos, Ney Latorraca, Cid Moreira, Antonio Cícero, Ziraldo. Muitos famosos saíram de suas zonas de conforto para buscar novas perspectivas, como Felipe Andreoli abandonando a Globo para apresentar o Power Couple na Record, de onde Rodrigo Faro se despediu depois de anos e anos.

Este também foi o ano da consagração de Fernanda Torres no cinema, o ano das séries sobre Xuxa, Paquitas e Senna, dos influenciadores picaretas e dos supostos videntes que teriam previsto alguns dos muitos acidentes e tragédias que acompanhamos.

Mas o astro que brilhou mais foi ele, Paulo Vieira. Inteligente, criativo, engraçado, humano, Paulo escreve, dirige, atua, entrevista e ainda compõe e canta muito bem. Enfim, um artista de múltiplos talentos que pode tudo o que sua imaginação mandar, sem medo de experimentar, de ousar. Basta ver suas participações ao vivo, sempre desafiando com graça o status quo.

Sem dúvida, esse foi o ano em que a promessa de um novo astro se cumpriu. Paulo ganhou milhões de seguidores, fãs, torcedores. E os inimigos que se rasguem de raiva, porque 2025 promete uma segunda temporada ainda melhor. E digo mais, alguns desses inimigos eu conheço pessoalmente.

Quando trabalhei como chefe da sala de roteiro do Programa do Porchat, Paulo Vieira foi escolhido como "sidekick" de Fábio, para ficar no palco do talk show, improvisando, interagindo e levantando e cortando as bolas nas jogadas com o apresentador.

Alguns comediantes do meio artístico, que queriam aquele lugar, ficaram enciumados. Um deles, especificamente, ficou com muita inveja de Paulo. E, sempre que podia, fazia piadas com Paulo de forma depreciativa, soltava indiretas ferinas, sempre com a desculpa de que ‘era só uma brincadeira'.

Todos percebíamos o talento absurdo de Paulo, que não parava de criar novos quadros, cada vez com mais sucesso. Dava para ver que Paulo era um foguete pronto para ganhar o espaço. Não tinha inveja capaz de pará-lo. Fábio Porchat, que sempre acreditou no talento de Paulo Vieira, estava certo.

Hoje, quando vejo a foto de Paulo sorrindo, mostrando que vai ter três projetos no ar na Globo, eu me pergunto:

- e aquele invejoso, onde está?

O invejoso está por aí, puxando o saco de algum poderoso para se garantir, usando seus dons para desdenhar dos outros, incapaz de sentir alegria pela conquista de um colega. A ele, desejo melhoras. Porque a inveja, mesmo sendo humana, quando sai do controle pode destruir uma vida.

Ao Paulo, desejo todo sucesso do mundo. Que ele tenha três, quatro, mil programas na grade da Globo. Porque Paulo, mais do que um sucesso individual é um desbravador de caminhos, por onde todos os que têm talento, coragem e coração aberto poderão passar.

Feliz 2025.

Rosana Hermann

Rosana Hermann é jornalista, roteirista de TV desde 1983 e produtora de conteúdo.

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