Gusttavo Lima rejeita convites de Record e SBT, e não vai falar sobre pedido de prisão
Cantor sertanejo pretende citar o caso em shows marcados para os próximos dias aqui no Brasil
O cantor Gusttavo Lima resistiu investidas de Record e SBT e optou por recusar pedidos de entrevista para falar sobre o pedido de prisão que foi feito contra ele no início da semana. Na terça (24), a Justiça de Pernambuco revogou a solicitação.
Gusttavo tem agenda de shows para cumprir nos próximos quatro dias no Brasil. Nas apresentações, o cantor falará brevemente sobre o ocorrido. Segundo apurou a coluna, ele e sua família entendem que essa é a melhor forma de dar sua posição.
O apresentador Leo Dias, do Fofocalizando, e Luiz Bacci, do Cidade Alerta, foram os que mais insistiram nas solicitações. Roberto Cabrini também tentou. Pessoas próximas a Gusttavo entenderam sua decisão, mas defendiam uma entrevista na TV.
As TVs também estavam interessadas na audiência e repercussão que a entrevista teria. Com a repercussão do pedido de prisão contra Gusttavo, o Fofocalizando conseguiu sua maior audiência em um ano e meio na segunda (23), quando marcou 4,4 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 191 mil telespectadores.
A Globo foi a única que não tentou. Gusttavo e a emissora tem uma relação fria desde 2019, quando ele parou de ir em programas da empresa, e que piorou após reportagens recentes do Fantástico sobre seus problemas com casas de apostas.
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, revogou a prisão do cantor Gusttavo Lima em decisão proferida na tarde desta terça-feira (24).
"Afasto, também, a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo e demais medidas cautelares impostas", escreveu o desembargador.
Na decisão, o ele diz que "as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas".
A ordem de prisão aconteceu no âmbito da Operação Integration, que envolve também a influenciadora e advogada Deolane Bezerra —presa no início de setembro e solta nesta terça.
A defesa de Gusttavo Lima tinha afirmado na segunda que a decretação da prisão era injusta, que ele é inocente e que tomararia as medidas cabíveis.
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