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De faixa a coroa

Conheça a marroquina Kenza Layli, vencedora do 1º concurso de Miss AI do mundo

Influenciadora virtual é 100% criada por inteligência artificial e tem mais de 200 mil seguidores; evento deve acontecer anualmente

Kenza Layli
A miss marroquina Kenza Layli - 100% criada virtualmente - Divulgação/Instagram
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São Paulo

Você já pensou em uma miss que fosse criada 100% por inteligência artificial? E em um concurso de beleza mundial composto apenas por candidatas virtuais?

Pois essas possibilidades já são uma realidade. No início da semana passada, a persona digital Kenza Layli, que é marroquina, venceu a primeira edição do Miss Inteligência Artificial (ou simplesmente Miss AI, no título original).

Organizado pela Fanvue, uma plataforma de influenciadores para criadores de IA e humanos, a final da competição online contou com 10 finalistas, escolhidas (literalmente) a dedo e cliques. Elas foram selecionadas entre as cerca de 1.500 candidatas inscritas, criadas por programadores de IA em todo o planeta, especialmente para o evento Fanvue World AI Creators Award.

"A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta. É uma força transformadora que pode interromper indústrias, desafiar normas e criar oportunidades onde não existiam antes", disse Kenza, após a coroação, em postagem feita em seu perfil no Instagram, que tem mais de 200 mil seguidores.

"Estou comprometida em promover a diversidade e a inclusão dentro do campo, garantindo que todos tenham um assento à mesa do progresso tecnológico", completou ela, que é branca, tem olhos amendoados castanho-escuros, mesma cor dos cabelos, que estão sempre escondidos em um véu.

Kenza está sempre coberta, trajada com roupas de estilo árabe. Para a coroação da final, foi escolhido um modelo mesclado de bronze e dourado, todo bordado, com um véu liso em tom de bronze claro, que ia da cabeça até o chão.

Em segundo e terceiro lugares no Miss AI 2024 ficaram as misses digitais França, Lalina Valina, e Portugal, Olivia C. Segundo a organização do concurso, as candidatas foram julgadas não apenas pela aparência, mas principalmente pela forma como seus criadores utilizaram a tecnologia para moldar suas misses.

Quem está por trás de Kenza é Myriam Bessa, fundadora da agência de inteligência artificial Phoenix AI. Ela levou para casa, em nome de Kenza, uma premiação em dinheiro de US$ 5 mil (pouco mais de R$ 25 mil), além de parcerias com a Fanvue e outros apoios no setor.

Ao que tudo indica, segundo a Fanvue, o concurso deve ser realizado pela empresa anualmente, movimentando o setor e ainda impulsionando técnicas e ferramentas tecnológicas que possam aperfeiçoar estes personagens virtuais. Entre os "atributos" de misses digitais está falar diversos idiomas, mensagens em vídeos, postagens em redes sociais, interação com fãs e, claro, um realismo perfeccionista.

De faixa a coroa

Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil, Miss Universo, Miss Mundo e Mister Brasil. Formado em jornalismo pelo Mackenzie, passou por Redações da Folha e do UOL, além de assessorias e comunicação corporativa.
Contato ou sugestões, acesse instagram.com/defaixaacoroa e facebook.com/defaixaacoroa

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