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De faixa a coroa
Descrição de chapéu miss brasil

Miss Eco Brasil elege bailarina do Paraná para representar o país em mundial

Clarissa Thomsen disputará faixa no Egito no primeiro semestre de 2022

Clarissa Burda Thomsen Instagram/kikaburdat

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Eleita de forma virtual, a paranaense Clarissa Thomsen, 20, foi anunciada vencedora do Miss Eco Brasil. Bailarina e estudante de design de moda, ela se prepara agora para viajar ao Egito onde disputará a coroa mundial, entre março e abril de 2022. Mais do que feliz pelo título, ela se diz orgulhosa pelo tema do concurso.

“Quando apareceu a oportunidade do Miss Eco Brasil, senti que esse concurso era pra mim e não pensei duas vezes. Além de amar ser miss, a temática me atraiu muito. Sou muito ligada à natureza desde pequena e tenho certeza de que vou carregar essas bandeiras com muito orgulho!”, afirma ela em conversa com o F5.

Natural de Lapa, na região metropolitana de Curitiba, a modelo deixou para trás mais de 20 meninas de todo o país, que participaram das peneiras e entrevistas para a posição. “Foram duas entrevistas, além do envio de fotos e outros materiais”, recorda ela, que agora quer se aprofundar nos estudos sobre ecologia.

Segundo Clarissa, sua campanha para ir ao Egito consiste tanto em cuidar da parte física quanto da mental e emocional. Isso em meio à preparação técnica para a passarela e a escolha do guarda-roupa, que inclui um traje ecológico para o desafio Eco Dress, que exige um figurino todo feito a partir de materiais recicláveis.

Se vencer, ela pode embolsar US$ 10 mil (R$ 51 mil), sendo parte em dinheiro e parte em presentes e viagens, além de ter a chance de receber um passaporte diplomático da ONU como embaixadora da Boa Vontade.

Animada, a modelo conta que a etapa mundial será o quarto concurso em que ela participa. Ela disputou em 2017 o Miss Teen Paraná e em 2020 ficou em quarto lugar no Miss Grand Brasil, sem falar no atual Miss Eco Brasil. Com essa curta trajetória, Clarissa ainda sonha fazer muito mais no universo das faixas e coroas.

“Minha mãe foi eleita miss da minha cidade em 1991, mas apesar disso nunca me incentivou a participar de concursos e deixou a minha escolha muito livre. Por incrível que pareça, foi algo que surgiu de forma muito natural na minha vida”, afirma ela.

“Comecei a ter vontade de ser uma dessas mulheres fortes e representativas justamente ao ver os concursos de beleza na televisão e na internet. Hoje sou apaixonada por esse mundo, e quero continuar por mais tempo, pois acredito que os ensinamentos das competições são para a vida inteira”.

SOB NOVA DIREÇÃO

Quem comandou os processos para o Miss Eco Brasil 2021 foi o gaúcho Maurício Oliveira, que assumiu a direção da franquia neste ano e trabalha com concursos de beleza desde 2014. Ele conta que a equipe nacional tem mais de 20 parceiros e profissionais de diferentes áreas, que ajudarão na preparação da miss para o Egito.

“Eu assumi o concurso em abril deste ano, após perceber que não teve candidata brasileira na edição de 2020. Entrei em contato com a organização, com intermédio de uma amiga e resolvi assumir o desafio”, conta Oliveira, que dirige toda a operação do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul.

“Minha ideia de futuro a longo prazo é que o Miss Eco Brasil torne-se um dos maiores concursos de beleza, com abrangência e visibilidade, do nosso país. E a curto prazo, vou trabalhar incansavelmente para reunir o maior número de candidatas para a edição do ano que vem”, diz ele.

Na avaliação de Oliveira, Clarissa foi eleita porque é uma miss completa, com um histórico de desempenho muito positivo nos concursos em que já concorreu. “Ela impacta bastante não só pela beleza, mas pelo seu jeito e forma de se comunicar excelente”, afirma.

Comandado pela empresária egípcia Amaal Rezk, o Miss Eco International surgiu em 2015 e está sediado no Cairo. As edições reúnem cerca de 50 candidatas que durante quase um mês participam provas e passeios turísticos. O objetivo do evento é promover o ecoturismo, a fim de “tornar o mundo mais verde”.

Entre as vencedoras estão a eslovena Patricia Peklar (2015), a costarriquenha Natalia Carvajal (2016), a canadense Amber Bernachi (2017), a filipina Cynthia Thomalla (2018), a malaia Amy Tinie Abdul (2019) e a atual vencedora, a sul-africana Gizzelle Mandy (2021).

De faixa a coroa

Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil, Miss Universo, Miss Mundo e Mister Brasil. Formado em jornalismo pelo Mackenzie, passou por Redações da Folha e do UOL, além de assessorias e comunicação corporativa.
Contato ou sugestões, acesse instagram.com/defaixaacoroa e facebook.com/defaixaacoroa

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