Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Zapping - Cristina Padiglione

Dia nacional do livro: Relembre 5 adaptações para a TV inspiradas na literatura

Histórias como a de Isaura e Dona Flor viraram mais de um produto audiovisual

Os atores Rubens de Falco e Lucélia Santos em cena da novela "A Escrava Isaura". - Reprodução
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Campinas

Além da leitura das histórias, livros inspiram filmes, séries e novelas há decadas, como uma forma de alimentar o audiovisual. No Dia Nacional do Livro, celebrado nesta sexta-feira (29), selecionamos cinco adaptações de obras literárias para a televisão e o cinema nacional.

A Escrava Isaura

Escrito por Bernardo Guimarães em 1875, antes ainda da abolição da escravidão no Brasil, "A Escrava Isaura" retrata a luta dos abolicionistas, a partir da paixão de um senhor por sua escrava branca.

Em 1976, Gilberto Braga adaptou o romance para uma novela das 18h da Rede Globo, desenvolvida em 100 capítulos. Na trama, Isaura é interpretada por Lucélia Santos, e Leôncio, o dono de escravos, é vivido por Rubens de Falco (1931-2008).

Já em 2004, a Record TV regravou a história, com o roteiro de Tiago Santiago e Anamaria Nunes. Na nova versão, Isaura é vivida por Bianca Rinaldi, e Leopoldo Pacheco interpreta Leôncio.

Agosto

O romance homônimo de Rubem Fonseca, publicado em 1990, inspirou a adaptação do thriller de ficção histórica que tem como cenário o Rio de Janeiro de 1954, em plena crise da era Vargas.

Exibida às 22h30, em 1993, na TV Globo, a produção em 16 capítulos de Jorge Furtado e Giba Assis Brasil conta a história do assassinato do empresário Paulo Gomes de Aguiar, interpretado por Paulo Fernando, no início de agosto. O comissário de polícia Alberto Mattos, vivido por José Mayer, é incumbido de assumir a investigação do caso.

Dois Irmãos

Escrita por Maria Camargo, a minissérie em 10 capítulos é uma adaptação do romance de Milton Hatoum, publicado em 2000. A produção, exibida em 2017 às 23h , narra a hostilidade entre os gêmeos Omar e Yaqub, interpretados pelos irmãos Lorenzo e Enrico Rocha durante a infância, Matheus Abreu na adolescência e Cauã Reymond na vida adulta.

A minissérie mostra o esfacelamento de uma família, em paralelo com as mudanças de Manaus,entre as décadas de 1920 e 1980.

Dona Flor e Seus Dois Maridos

O romance de Jorge Amado foi escrito em 1966, e conta a historia de Dona Flor, viúva de Vadinho que se casa novamente com Teodoro. Mas a saudade do falecido faz ele retornar em espírito.

A comédia virou filme em 1976, com direção de Bruno Barreto e interpretação de José Wilker, morto aos 69 anos em 2014, como Vadinho, Sônia Braga, 71, como Dona Flor, e Mauro Mendonça, 90, como Teodoro.

Em 1998, a obra estreou na TV Globo em uma minissérie adaptada por Dias Gomes. A direção geral ficou por conta de Mauro Mendonça Filho. Desta vez, Dona Flor é interpretada por Giulia Gam, 54, enquanto Edson Celulari, 63, e Marco Nanini, 73, dão vida a Vadinho e Teodoro, respectivamente.

No mesmo ano, a série foi readaptada, se tornando um filme com duração de pouco mais de 2h. Uma nova versão foi criada em 2017, com Juliana Paes, Leandro Hassum e Marcelo Faria no elenco principal e autoria de Dias Gomes.

Gabriela Cravo e Canela

O clássico homônimo de Jorge Amado, escrito em 1958, inspirou a novela de Walter George Durst para o horário nobre da Rede Globo. Os 135 capítulos foram ao ar em 1975, com direção de Walter Avancini e Gonzaga Blota.

Na trama, Gabriela, vivida por Sônia Braga, é uma das vítimas da seca. Ela consegue trabalho como cozinheira na casa de Nacib, interpretado por Armando Bógus (1930-1993), com quem vive uma história de amor.

Em homenagem ao centenário de nascimento de Jorge Amado, a obra foi readaptada em 2012, em uma mininovela de Walcyr Carrasco com 77 capítulos, exibida às 23h. Dessa vez, Juliana Paes deu vida a Gabriela, e Humberto Martins viveu Nacib Achcar Saad.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem