Colo de Mãe

Pais precisam ensinar filhos a terem metas na infância e que nem tudo sairá como planejado

Criança também precisa entender que decepcionar a si faz parte

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O ano novo começou nesta terça (1°). E, com ele, vêm as metas. Eu sou uma pessoa que adoro essas resoluções. Gosto de fazer prospecções e, no fim, checar o que consegui cumprir. Com a maturidade, aprendi que as metas devem ser de coisas possíveis, que vão me fazer bem e que, se não derem certo, não poderão me deprimir ou fazer com que eu me sinta culpada.

Com isso, também tenho ensinado às meninas que ter metas é necessário na vida. Não sei ao certo em que momento e com qual idade a gente pode ajudar os filhos a definirem as próprias resoluções, mas acho importante que ajudemos os pequenos a definir prioridades.

Neste ano, Laura, a caçula, tinha a meta de aprender a ler e a escrever, que foi alcançada. Já Luiza, a mais velha, teve como projeto de ano novo tirar notas melhores, o que não deu certo. Foi um ano de muitas novidades, com a mudança de horário e um conteúdo bem mais difícil.

Ela tirou notas suficientes para ser aprovada e aprendeu que nem tudo na vida ocorre como planejamos. Não cumprir a meta foi uma lição, pois Luiza entendeu que decepcionar a si faz parte e que é preciso se acolher. E que temos mais um ano inteirinho pela frente, para tentar mais uma vez.

Colo de Mãe

Cristiane Gercina, 42, é mãe de Luiza, 15, e Laura, 9. É apaixonada pelas filhas e por literatura. Graduada e pós-graduada pela Unesp, é jornalista de economia na Folha. Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para o email colodemae@grupofolha.com.br.

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