Twitter retoma processo de verificação de perfis
Para pedir o selo azul, é preciso ter uma conta autêntica, ativa e notável
O Twitter lançou nesta semana o novo processo de verificação de contas. Esse processo estava parado desde 2017. Uma conta verificada é aquela que tem o selinho azul ao lado do nome, atestando que a pessoa é quem diz ser.
Agora, para obter o selo, é preciso que a pessoa se enquadre em uma das seguintes categorias: poder público; empresas, marcas e organizações sem fins lucrativos; jornalismo; entretenimento; esportes; ou ativistas e outros indivíduos influentes.
Segundo o Twitter, ainda devem ser incluídas novas categorias neste ano, como cientistas, acadêmicos e líderes religiosos. Mas, por enquanto, essas pessoas podem fazer a solicitação como “ativistas e outros indivíduos influentes” ou “organizações sem fins lucrativos”, se for o caso.
Além de se enquadrar em uma das categorias, é preciso que a conta seja autêntica, ativa e notável. Para confirmar a autenticidade, o usuário deve cumprir alguns requisitos básicos: a conta deve ter nome, foto e email ou telefone confirmado. Uma conta ativa é aquela que foi acessada nos últimos seis meses. Já em relação ao critério “notável”, veja mais detalhes aqui.
Resumindo, “notáveis” são contas de organizações e pessoas de destaque, mas não só. Além dos “ativistas e outros indivíduos influentes”, também podem ser verificadas contas de profissionais de saúde durante epidemias (como é o caso atualmente), ativistas e líderes locais em tempos de protestos ou organizadores de campanhas sociais, por exemplo.
Segundo o Twitter, a opção para pedir o selo começará a aparecer em “Configurações” e “Conta” gradativamente, para todos os usuários, no decorrer das próximas semanas. A resposta deve vir em algumas semanas e, caso o pedido seja negado, pode ser feita nova tentativa após 30 dias.
A pessoa também precisa respeitar as regras do Twitter, obviamente. Contas verificadas que violem as diretrizes podem perder o selo.
Quando todos os usuários de todas as redes sociais puderem ter perfis verificados, que possam ser responsabilizados civil e penalmente por crimes de ódio na internet e por espalhar notícias falsas, o mundo virtual será um lugar melhor. E o mundo real também, consequentemente.
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