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Clubhouse dá um descanso para vista cansada de telas

Nova rede social só de áudios deve ter versão para Android lançada em breve

Aplicativo do Clubhouse
Clubhouse funciona como uma conferência de vários temas ao mesmo tempo - Reprodução
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Agora

Há dois meses, recebi o primeiro convite para o Clubhouse. Para quem ainda não conhece, é uma rede social nova, só de áudios. Quando soube do que se tratava, não tive a menor pressa para entrar.

Quem acompanha a coluna sabe que não tenho lá muita simpatia por mensagens de voz, principalmente aquelas gigantes, que sequestram o nosso tempo. Até que nesta semana, quando me interessei por um evento que ia rolar lá, finalmente me rendi – e viciei.

O Clubhouse foi lançado em 2020 e bombou no começo deste ano, depois que gente como Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, e Mark Zuckerberg, criador do Facebook, apareceram por lá. Por enquanto, só está disponível para iPhone e é preciso de convite para entrar.

Ou é possível reservar o nome de usuário e esperar até que algum contato entre na rede e possa enviar um convite –o app promete avisar. Mas os criadores do Clubhouse já anunciaram que uma versão para Android deve ser lançada logo, possivelmente em maio. E em breve não deve ser mais necessário convite.

O aplicativo funciona por meio de salas em que as pessoas falam sobre os mais variados assuntos. Há os palestrantes, que criam a sala, e as pessoas que entram e ficam ouvindo, mas que também podem levantar a mão (clicando num botãozinho) e pedir pra falar.

No primeiro acesso, você escolhe os assuntos da sua preferência e pessoas que quer seguir. Depois pode fazer mais buscas pela lupa. No corredor (a página inicial), aparecem as salas abertas no momento. As conversas não ficam salvas, só dá pra ouvir ao vivo.

Por que gostei? É ótimo poder dar um descanso para a vista cansada de olhar para telas. Não tem nada pra ver ali, só ouvir. Dá para fazer outras coisas enquanto o papo rola.

Para quem quer praticar inglês, é útil ouvir pessoas relevantes falando sobre temas do seu interesse – mas tem muita sala em português também.

É quase como uma reunião pelo Zoom ou Google Meet, quando todos estão com as câmeras desligadas, com a diferença de que você não se sente obrigado a falar nada e pode sair na hora que quiser, sem ter que inventar desculpas. E entrar em salas aleatórias pode ser bem divertido.

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Alessandra Kormann é jornalista, tradutora e roteirista. Trabalhou sete anos na Folha.
Desde 2005, é colunista do Show!, do jornal Agora.

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