Rolex dado a Bolsonaro já esteve nos filmes de '007'
Coleção Oyster Perpetual, a mesma da joia negociada por pai de Mauro Cid, tem ligação forte com Hollywood
O relógio Rolex, presentado a Jair Bolsonaro (PL), que está no centro das operações realizadas pela Polícia Federal nesta sexta-feira (11) é um item fortemente ligado aos filmes de Hollywood. A joia Day-Date 36, da coleção Oyster Perpetual, foi negociada pelo general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
O relógio tem pulseira em platina e o mostrador em madrepérola. No site da marca, o preço está sob consulta, mas a joia é avaliada por especialistas em US$ 60 mil (aproximadamente, R$ 300 mil). De acordo com a PF, o general o vendeu por US$ 68 mil (cerca de R$ 326 mil).
Em 1962, o modelo Submarine apareceu no pulso de Sean Connery como James Bond em "007 contra o satânico Dr. No", primeiro longa da franquia. O personagem voltou a usá-lo nos filmes seguintes, "Moscou contra 007", "007 contra Goldfinger" e "007 contra a chantagem atômica".
Em 1986, o Rolex Datejust, também da coleção Oyster Perpetual, foi usado por Paul Newman em "A Cor do Dinheiro", papel pelo qual ganhou um Oscar.
Alec Baldwin usa o Day-Date Oyster Perpetual, o mesmo de Bolsonaro, em "O sucesso a qualquer preço", de 1992. O longa também reuniu Al Pacino, Jack Lemmon, Kevin Spacey, Alan Arkin e Ed Harris e mostra quatro corretores de imóveis lutando para sobreviver nos EUA em meio a uma economia instável.
Os relógios da coleção Oyster Perpetual da Rolex também foram utilizados por Faye Dunaway em "Rede de Intrigas" (1976), Marlon Brando em "Vidas em fuga" (1960), Gabriel Byrne em "Os suspeitos" (1995), Harrison Ford em "Busca frenética" (1988) e Steve Martin em "Antes só do que mal acompanhado" (1987).
A marca ainda patrocina o Museu do Oscar, em Los Angeles, e conta com o diretor Martin Scorsese e James Cameron como embaixadores.
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