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Cinema e Séries
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Dublê de Gwyneth Paltrow em 'O Amor É Cego' desenvolveu distúrbios alimentares após sucesso do filme

Ivy Snitzer fez cirurgia de redução de estômago e 'quase morreu' com exercícios físicos

Ivy Snitzer hoje em dia, e Gwyneth Paltrow
Ivy Snitzer hoje em dia, e Gwyneth Paltrow - Arquivo pessoal/20th Century Fox
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São Paulo

A atriz que fez a dublê de corpo de Gwyneth Paltrow em "O Amor É Cego" disse que a experiência no filme de 2001 resultou no desenvolvimento de um distúrbio alimentar. Ivy Snitzer tinha 20 anos, na época, e filmava as cenas de corpo inteiro e em close no lugar de Gwyneth, que usava próteses para interpretar Rosemary.

No longa, um homem é hipnotizado e se apaixona por uma mulher obesa, mas que acaba vista como uma deusa com a alteração. Em entrevista ao The Guardian, Ivy afirma que se sentiu "realmente à vontade" filmando e foi "tratada como se fosse importante" pelo elenco e equipe no set. Dois anos depois do lançamento, ela recorda que estava "tecnicamente morrendo de fome".

"Fiquei realmente assustada", disse ela, que foi acusada de promover a obesidade por anônimos que a paravam nas ruas. "Pensei: talvez eu tenha terminado com o conceito de fama, talvez eu não queira ser atriz. Talvez faça algo diferente."

A repercussão negativa fez a atriz mudar completamente sua dieta. "Odiava meu corpo da maneira como era suposto. Comia muitas saladas. Tive distúrbios alimentares dos quais estava muito orgulhosa", lembra ela, que passou uma cirurgia de redução de estômago em 2003.

Além do procedimento, Ivy recorreu a uma longa bateria de exercícios e restrição de calorias. Sua saúde piorou ainda mais quando ela teve uma complicação grave após a alteração gástrica se deslocar. "Eu tive uma torção, como os cães têm e morrem", explicou ela, que teve dificuldades de manter comida no estômago.

"Estava tão magra que dava para ver meus dentes através do meu rosto e minha pele estava toda cinza", recorda. "Eu estava sempre muito irritada. Me afastei de muitos amigos. Minha mãe também estava morrendo; era sombrio. Seres humanos não deveriam ter que experimentar como foi sombrio aquele período da minha vida."

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