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Cinema e Séries
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Quentin Tarantino pensa em ter filha de Uma Thurman em possível 'Kill Bill 3'

Atriz interpretaria a filha de Beatrix e continuaria saga 20 anos depois

Maya Hawke em cena da terceira temporada de Stranger Things
Maya Hawke em cena da terceira temporada de "Stranger Things" - Divulgação
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São Paulo

O diretor Quentin Tarantino, 58, disse que, caso o volume três do filme “Kill Bill” saia do papel, um dos personagens principais poderia ser Maya Hawke, 22, a filha da atriz Uma Thurman, 51.

Em entrevista ao podcast do entrevistador Joe Rogan, o cineasta não descarta a possibilidade de a continuação da franquia de sucesso iniciada no começo dos anos 2000 ser seu último projeto nos cinemas, apesar de não ter nada certo. Tarantino avalia parar de dirigir filmes.

Indagado sobre como seria a narrativa do longa após quase 20 anos do volume dois, apontou que gostaria de ver Maya interpretando Bebe, a filha de Beatrix Kiddo, também conhecida como a Noiva, que nos dois outros longas foi vivido por Uma.

“Acho que seria como uma visita às personagens 20 anos depois, imaginando a Noiva e a filha, Bebe, com esses 20 anos de paz. Aí essa paz é destruída. Então, a Noiva e a Bebe estariam em fuga. A ideia de ter a Uma e a filha dela já me deixa empolgado”, contou.

Maya é filha dos astros Uma Thurman e Ethan Hawke, 50. Dentre os trabalhos que já fez, destaque para sua atuação em “Era Uma Vez em… Hollywood” (2019), filme do próprio Tarantino, e a personagem Rubin na série “Stranger Things” (Netflix).

A atriz, aliás, abriu o jogo sobre uma condição que enfrenta desde criança: a dislexia. Maya contou, em setembro de 2020, que não foi fácil conviver com o distúrbio que atrapalha a aprendizagem.

“Eu fui, tipo, expulsa da escola por não ser capaz de ler quando era criança”, lembrou durante entrevista à rádio americana NPR. “Fui para uma escola especial para crianças com dificuldades de aprendizagem. E levei muito tempo para aprender a ler, e ainda sou limitada”, disse.

“Foi profundamente difícil estar atrás dos colegas de classe. A cada ano que passava eu caía em um grupo de leitura de nível cada vez mais baixo. E outras crianças descobrem. E há o bullying acontecendo”, revelou.

Contudo, Hawke avaliou que a doença foi ao mesmo tempo “profundamente difícil” e “uma das grandes bênçãos da minha vida de certa maneira”.

“O que é maravilhoso no mundo de hoje é que existem tantas opções”, avaliou. “Há algo em ter tido uma limitação em relação à minha capacidade de produzir e receber histórias que me deixou ainda mais determinada a amá-las, entendê-las e crescer nelas.”

Na mesma entrevista, a artista elogiou a forma como os pais conduziram o assunto. “Meus pais fizeram um trabalho maravilhoso em me encorajar a ser criativa”, afirmou.

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