Cinema e Séries
Descrição de chapéu Cinema

Kiernan Shipka diz como é atuar com ela própria e dá adeus a 'O Mundo Sombrio de Sabrina'

Em entrevista exclusiva, atriz explica como é cada uma das versões da personagem

Kiernan Shipka em duas versões de Sabrina na série 'O Mundo Sombrio de Sabrina'

Kiernan Shipka em duas versões de Sabrina na série 'O Mundo Sombrio de Sabrina' Netflix

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Aos 21 anos, Kiernan Shipka fala com a autoridade de quem já tem bastante experiência em frente às câmeras. E não é para menos. A atriz, que estreou fazendo uma participação aos cinco meses de idade na série "ER", é conhecida mundialmente desde que interpretou a espevitada Sally Draper no sucesso de crítica "Mad Men" (2007-2015).

É por isso que, agora, ela diz se sentir pronta para se despedir da personagem que a acompanhou pelos últimos três anos, a bruxa adolescente que protagoniza "O Mundo Sombrio de Sabrina". A quarta e última parte da série (cujas duas temporadas foram lançadas com duas levas de episódios) estreia no catálogo da Netflix nesta quinta-feira (31).

"Nós filmamos há quase um ano, então sinto que tive bastante tempo para processar o final e fazer meu encerramento pessoal e dar um adeus pessoal à personagem", conta a atriz em entrevista ao F5. "Eu consegui fazer as pazes com o fato de a série estar terminando e, agora, estamos compartilhando com o mundo, o que é adorável."

A trama é baseada na personagem Sabrina Spellman, da Archie Comics, que já rendeu também a série "Sabrina, Aprendiz de Feiticeira" (1996-2003), com Melissa Joan Hart no papel principal. Porém, como indica o título, a versão de agora é bem mais sombria.

No final da primeira parte da segunda temporada, que estreou em janeiro, Sabrina havia se dividido em duas, uma que continuava com a vida de colegial no presente e outra que havia assumido o posto de rainha do Inferno. As duas versões voltam a dar as caras na nova temporada e precisarão trabalhar juntas para salvar Greendale e o mundo de seres malignos.

"É muito divertido", afirma Shipka sobre contracenar consigo mesma. "Eu me diverti muito brincando com as duas personagens e comecei a tentar torná-las um pouco diferentes. Foi um grande desafio absolutamente, mas bem divertido."

Ela explica o que tentou colocar em cada uma das versões da personagem. "Sabrina Spellman é a Sabrina de sempre, que eu não queria mudar muito porque já estava funcionando", diz. "Mas com a Sabrina Morningstar, eu quis fazê-la um pouco mais agitada e, também, um pouco mais jovem, porque eu senti que a outra teve uma vida mais pé no chão até fazer 16 anos."

Além disso, a atriz promete que haverá espaço para explorar a vida amorosa de Sabrina nos episódios inéditos. Ela não dá spoilers sobre se a personagem deve ficar com Harvey (Ross Lynch) ou Nick (Gavin Leatherwood), tema que costuma ser debatido ardorosamente entre os fãs da série.

"Sabrina inevitavelmente vem com questões românticas, isso é meio da natureza dela", avalia a atriz. "E, sim, é a última parte e escolhas serão feitas. Vamos descobrir qual é o fim do jogo para esses personagens."

Com o fim desse ciclo, a jovem diz que pretende continuar a investir na carreira de atriz. "Quero explorar personagens diferentes e, pelo tempo que tenho atuado profissionalmente, espero fazer isso enquanto puder", afirma. "Estou aberta para o que vier a seguir e tenho muita sorte de ter tido papéis que me deram a chance de poder explorar opções realmente interessantes para o futuro."

Perguntada, Shipka só pensou um pouco sobre qual seria o feitiço que ela gostaria de lançar na vida real, se tivesse essa capacidade. Mas tratou logo de responder: "Ai, meu Deus, acho que seria algo no sentido de fazer as pessoas se amarem e emanarem energias positivas umas para as outras, isso seria ótimo!"

'O MUNDO SOMBRIO DE SABRINA' - PARTE 4

  • Quando nesta quinta-feira, 31/12
  • Onde na Netflix
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem