Marilyn Monroe tem lado frágil e pouco conhecido destacado em minissérie do canal Lifetime
Programa destaca dificuldades da atriz com a sua mãe biológica
Marilyn Monroe está atrasada e ansiosa para a primeira consulta com o seu novo psiquiatra. Depois de uma breve conversa, ela dispara: “Minha mãe me abandonou quando eu tinha duas semanas de vida. Eu nunca conheci o meu pai”.
É assim que começa a minissérie 'A Vida Secreta de Marilyn Monroe', que o canal Lifetime exibe neste sábado (8), a partir das 20h40. As duas partes do especial, com Kelli Garner no papel da atriz que se tornou ícone do cinema americano, serão exibidas em sequência.
Ao longo de quatro horas, o programa mostra como, apesar de todo o sucesso que fazia em Hollywood, Marilyn era uma pessoa frágil e que lutava contra demônios internos. Viciada em remédios, a celebridade morreu em 1962, aos 36 anos, de overdose de barbitúricos (medicamento usado como sedativo e antiepiléptico).
Enquanto a personagem conta toda a sua trajetória ao psiquiatra Alan DeShields (Jack Noseworthy), a minissérie repassa cenas marcantes da vida da atriz, desde a infância difícil, como Norma Jeane (nome de batismo), até a sua transformação na loira fatal e sex symbol Marilyn Monroe.
Um dos destaques da atração é o difícil relacionamento dela com a mãe biológica, Gladys Mortenson (Susan Sarandon). Esquizofrênica, Gladys passou grande parte de sua vida internada. Por conta disso, Marilyn foi criada em orfanatos e por uma amiga de sua mãe, Grace McKee (Emily Watson).
A atriz temia ter a mesma doença mental da mãe. Ela chegou a apresentar distúrbios psicológicos e foi internada em um centro de tratamento. A minissérie é baseada no livro de mesmo nome, de J. Randy Taraborrelli.
MARIDOS
O programa revela também como Marilyn se incomodava com o rótulo de objeto sexual.
Seus três casamentos _com James Dougherty (1921-2005), com o jogador de beisebol Joe DiMaggio (1914-1999) e com o intelectual Arthur Miller (1915-2005) —são retratados, assim como a sua obsessão pelo presidente americano John F. Kennedy (1917-1963).
A união com DiMaggio tem destaque. O casamento acaba quando ele vê uma cena que entraria para a história do cinema: a que mostra o vento de um respiradouro de metrô esvoaçar o vestido branco de Marilyn, em “O Pecado Mora ao Lado” (1955).
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