Luxuoso como sempre, Baile do Copa mostra que já não atrai celebridades como antes
Adriane Galisteu, Luiza Brunet, Christiane Torloni, Jorge Benjor e a top model Bárbara Fialho comparecem e se divertem em meio a turistas e influenciadores famosos em seus nichos
Artistas consagrados, estrelas do audiovisual e personagens midiáticos rarearam no baile do Copacabana Palace este ano. Não que não sejam celebridades, mas os influenciadores, principalmente os que postam conteúdo sobre moda e beleza, eram maioria entre os convidados VIP da noite de Carnaval nos salões e na varanda do hotel.
Havia também mais turistas que o normal. Muitos deles são influenciadores em seus países, e vieram ao Rio a convite de marcas patrocinadoras. Somente uma grife de joias trouxe mais de uma dúzia de personalidades da internet da América Latina para curtir a festa e postar desenfreadamente durante a noite. A Louis Vuitton comprou um camarote no Golden Room para acomodar seus clientes especiais.
Essa mudança de perfil, um zeitgeist, tem como exemplo mais bem acabado a própria rainha do baile, a —adivinha?— influencer Silvia Braz, 43, que foi reconhecida por pouquíssima gente ali. O posto é cobiçadíssimo e já foi ocupado por Grazi Massafera, Marina Ruy Barbosa, Sabrina Sato, Luiza Brunet, Luana Piovani, Ísis Valverde e Deborah Secco, só para citar as mais recentes. "Não fiquei surpresa com o convite [para ser rainha]. Ele mostra a força da internet", disse Braz, sob o olhar de aprovação de duas de suas três filhas, ambas adolescentes.
O tema do baile era "Extravangarde", fusão das palavras "extravagante e avant-garde", e cabiam muitas referências sob este guarda-chuva, com decoração e alguns convidados se inspirando em obras mais conhecidas de movimentos artísticos, como o surrealismo e o expressionismo. Esbarrava-se com gente fantasiada de "O Filho do Homem", de Magritte (da maçã verde à frente rosto, lembra?) e com o relógio derretido de Dalí (do quadro "A Persistência da Memória") sobre a cabeça.
Morador do hotel, Jorge Benjor deu pinta por lá, sem fantasia, que ele não é disso. "Estou no meu castelinho", disse, ao ser reconhecido por alguns fãs a caminho do bufê, um desbunde gastronômico, que contava com a estátua de uma girafa gigante sobre a mesa. Ela emitia uns berros de vez em quando.
De vermelho, "adoro esta cor", Luiza Brunet mais uma vez foi perguntada sobre a participação de Yasmin, sua filha, no BBB 24. Ela disse que soube da intenção do eliminado Nizam de pedir desculpas a ela por uma série de frases ditas no confinamento sobre o seu corpo. "Acho bacana que ele queira pedir desculpas porque eu acho que realmente passou um pouquinho do limite", afirmou.
"É um comportamento masculino naturalizado. Não é só ele. Ele demonstrou ali o que a sociedade faz e o que vivenciamos diariamente". Luiza acredita que a filha irá aceitar as desculpas. "Ela não é uma pessoa rancorosa de jeito nenhum". Na varanda, Christiane Torloni apertava um cigarrinho e, quando viu que estava sendo fotografada, logo ergueu a caixa de tabaco para mostrar que não se tratava de um baseado.
Ex-modelo da Victoria's Secret e hoje cantora ("sem abandonar a moda jamais"), Bárbara Fialho circulava pelos salões com o novo namorado, o advogado e ex-jogador de basquete João Paulo Campos. Os dois estão juntos há três meses, numa paixãozinha bonita de se ver. Fialho era casada com Rohan, filho de Bob Marley e deu ao rei do reggae, se vivo fosse, uma neta, Maria. A relação com Rohan é boa mas ele tem ciúmes de João Paulo. 'Também, um homão desses... Quem não teria?", brinca, já emendando num beijo.
Adriane Galisteu dispensou o vestido longo e as fantasias com plumas e paetês. Apareceu no Copa com um maiô ultracavado e o corpo coberto por tatuagens de mentirinha com a frase "Be Love" (seja amor, em tradução livre).
Se a roupa era simplezinha, o mesmo não pode se dizer das joias. "O que eu tenho aqui, em valor, dá para tirar o nome do Serasa", brincou a apresentadora da Record, que por causa da roupa não poderia se sentar ("tem as tatuagens na bunda") nem fazer xixi ao longo da noite. "Faço em pé, menina! Nessas horas, nós, mulheres, sabemos muito bem nos virar".
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