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Celebridades

Réu por estelionato, Nego Di lança biografia chamada 'Volta por $ima'

Ex-BBB, que está em liberdade provisória, é acusado de lesar 370 clientes de loja virtual e movimentar mais de R$ 5 milhões

O ex-BBB Nego Di - Instagram/negodioficial
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São Paulo

O ex-BBB Nego Di, réu por estelionato e fraude eletrônica, está lançando sua biografia com direito a um cifrão no título: "Volta por $ima".

Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado, quando recebeu habeas corpus após quatro meses preso preventivamente em Canoas (RS). Ele é acusado de lesar mais de 370 clientes de sua loja virtual, via eletrodomésticos vendidos e nunca entregues (nem ressarcidos).

Para realizar o sonho de publicar sua biografia, Nego Di contratou a publisher Carol Diaz, que tem clientes como Sonia Abrão, Rodriguinho e Samara Felippo.

"A vida não é apenas cancelamento. Há muito mais para se deixar no mundo, como uma grande construção de legado", diz Nego Di em nota enviada à imprensa para divulgar o livro.

"As pessoas não podem decidir quando as outras têm que se calar ou não. A internet e o mundo precisam ser uma democracia. Se eu quiser falar, tenho que poder ter voz", diz ele, que é proibido pelo Superior Tribunal de Justiça de frequentar as redes sociais.

A decisão faz parte das medidas cautelares que foram impostas ao acusado nas condições do habeas corpus. Nego Di tinha mais de sete milhões de seguidores quando foi preso. A Justiça entende que ele teria usado a própria imagem para aumentar o alcance dos anúncios de sua loja virtual, a Tadizuera.

Ele também teve o passaporte recolhido, está proibido de viajar e mudar de endereço sem autorização judicial e é obrigado a comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades.

RELEMBRE O CASO

Nego Di e seu sócio, Anderson Boneti, preso desde julho de 2023, são acusados de criar um esquema de fraude através da loja virtual Tadizuera, que vendia eletrodomésticos e eletrônicos. Mais de 370 supostas vítimas teriam comprado produtos como televisores, celulares e aparelhos de ar condicionado, que nunca foram entregues nem ressarcidos. Os crimes teriam ocorrido entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

A apuração da Polícia Civil indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di na época passavam de R$ 5 milhões.

Em dezembro, a Justiça do Rio Grande do Sul autorizou o acusado a mudar de estado, para Santa Catarina. Ele vive atualmente em um bairro nobre de Florianópolis.

Proibido de usar redes sociais, Nego Di lança livro
Proibido de usar redes sociais, Nego Di lança livro - Divulgação
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