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Celebridades

Fátima Bernardes conta que evitou viajar de avião por mais de dois anos após crise de ansiedade

Apresentadora diz que medo de voar começou na primeira viagem após o nascimento dos trigêmeos

Uma mulher sentada à mesa de um programa de televisão, usando uma blusa preta e brincos grandes. Ela está sorrindo e apoiando o queixo com a mão. Ao fundo, há uma plateia com várias pessoas, incluindo homens e mulheres, algumas com expressões atentas. Na mesa, há um copo de água e um tablet.
Domingão com Huck - Fátima Bernardes - Beatriz DAMY/Divulgação/Globo
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Rio de Janeiro

Fátima Bernardes disponibilizou um novo programa em seu canal no YouTube nesta segunda-feira (31) e revelou que ficou dois anos e meio sem entrar em um avião após sofrer uma crise de ansiedade durante um voo para Nova York, nos Estados Unidos, ao lado de William Bonner. Na época, ela ainda era casada com o apresentador, e os trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz estavam prestes a completar dois anos.

A ex-apresentadora da Globo relembrou o ano do episódio: "Foi em 1997, e a crise aconteceu no voo de volta. Tive um ataque de ansiedade, uma crise de pânico dentro do avião. Eu estava muito ansiosa para rever as crianças depois de, acho que, nove ou dez dias", contou Fátima.

Ela continuou revivendo o momento de tensão e os sintomas físicos. "Enquanto William dormia, fiquei extremamente agitada. Comecei a sentir um certo constrangimento por medo de que as pessoas percebessem o quanto eu estava assustada. Meu coração batia muito forte, eu suava frio, e a musculatura da minha perna chegou a saltar", relatou.

Fátima Bernardes contou ainda que, após esse voo, começou a evitar viajar de avião. Passou a ir para São Paulo de carro e escolhia destinos próximos para as férias, tudo para não precisar embarcar. "No início, não tinha essa percepção tão clara, mas depois percebi que havia algo de errado. Comecei a fazer uma série de tratamentos com psicólogos e terapeutas e fui entendendo que a fobia surge em pessoas que sentem a necessidade de ter controle sobre tudo", explicou.

A apresentadora, que deixou a Globo no ano passado após 37 anos de casa, relembrou o sufoco que passou ao ser escalada para a cobertura da Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul, em 2002. Com ajuda profissional e apoio da emissora, conseguiu controlar o medo e embarcar para a missão. Hoje, 23 anos depois, ela admite que ainda sente tensão ao voar. "Toda vez que o avião começa a acelerar, eu estou chorando, de óculos escuros. Assim que termina a decolagem, a aeromoça já vem com um copinho de água", contou. Para lidar com a ansiedade, Fátima recorre a medicação e técnicas de controle emocional.

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