Mario Frias diz que 'Ainda Estou Aqui' é 'peça de propaganda e desinformação comunista'
Ex-secretário de Cultura de Bolsonaro já havia criticado a celebração pela conquista de Fernanda Torres no Globo de Ouro
Ex-secretário de Cultura de Jair Bolsonaro e hoje deputado federal por São Paulo, Mario Frias (PL) usou as redes sociais neste sábado (25) para criticar o filme "Ainda Estou Aqui". O parlamentar, que já havia se manifestado contra o prêmio de Melhor Atriz de Drama do Globo de Ouro 2025 para Fernanda Torres há três semanas, chamou o longa de "peça de propaganda e desinformação comunista".
Frias iniciou sua declaração afirmando que a cultura brasileira "é bastante importante" e, por isso, ela está ligada, "de forma indelével ao bem e à verdade". E prosseguiu: "Quando você transforma uma peça de propaganda e desinformação comunista em arte, não está enriquecendo a cultura nacional, está destruindo-a".
Ele seguiu nas críticas ao filme, que foi indicado em três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz e Melhor Atriz, com Fernanda Torres. "Aquilo ali é a antítese da arte, é mera técnica de manipulação psicológica. Uma das piores coisas que um suposto defensor da arte pode fazer é separar o princípio estético do princípio moral", afirmou o deputado.
O ex-ator também criticou anteriormente a celebração em torno da conquista de Fernanda Torres, classificando-a como "auto-bajulação de militantes da esquerda". Além disso, acusou o filme de ser uma "peça de ficção e desinformação".
O filme, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, conta a história de como o ex-deputado Rubens Paiva (1929–1971), pai do autor, foi assassinado pela ditadura militar e a luta de sua mulher, Eunice Paiva, para manter a família, com cinco filhos, unida.
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