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Celebridades

Xamã apadrinha startup que dá crédito a motoboys: 'Foi meu primeiro emprego'

Rapper incentiva doações para Trampay, que conecta autônomos ao sistema financeiro, na categoria popular do Prêmio Empreendedor Social 2024; veja como apoiar

homem pardo usa blusa de couro preta e segura o antebraço. Ele tem bigode, usa uma corrente e olha de lado para a câmera
Xamã incentiva doações para startup que oferece acesso a crédito a entregadores - Lucas Nogueira//Divulgação
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São Paulo (SP)

O rapper Xamã é padrinho da fintech Trampay na categoria popular do Prêmio Empreendedor Social 2024. Liderada por Jorge Júnior, a iniciativa está entre os seis finalistas da 20ª edição do concurso promovido por Folha e Fundação Schwab, que reconhece lideranças em inovação social no país.

"Meu primeiro emprego foi de entregador na Estrada do Campinho, na pizzaria do meu tio. Era a maior correria para poder conseguir uma grana, porque a gente não tinha muito crédito. Às vezes, fura um pneu, e você não consegue consertar. Vai comprar quentinha e tem que pedir um Pix", conta ele.

"Um mano chamado Jorge Júnior, filho de office boy, criou um aplicativo chamado Trampay. É um banco digital que antecipa a grana do entregador. Se você trampou ontem, recebe hoje."

Com mais de 20 mil usuários no aplicativo, a fintech já emprestou R$ 200 milhões e movimentou um total de R$ 1 bilhão na plataforma

O rapper divulgou vídeo no Instagram em parceria com os perfis do jornal, pedindo doações para a Trampay por meio da plataforma MobilizAção, em folha.com/plataformamobilizacao2024, onde é possível conhecer e apoiar o trabalho desta e de outras organizações.

"Esses trabalhadores vão todos os dias para a rua e voltam para casa com a necessidade dos filhos. Enfrentam chuva e frio, a pressa, o risco de vida, e não conseguem passar pela porta de um banco", afirma Jorge Júnior, CEO da empresa.

A iniciativa que mobilizar o maior número de doadores e aquela que arrecadar mais recursos entre 11 de outubro e 8 de novembro serão premiadas no dia 12 de novembro em cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, quando também serão anunciados os indicados pelo júri.

Para cada R$ 1 doado, a Ambev vai doar mais R$ 1, até o limite de R$ 30 mil, e oferecerá outros R$ 30 mil distribuídos entre as finalistas que conseguirem mais doadores. A proposta é incentivar a cultura de doação no país.

Entre os outros finalistas estão Belterra Agroflorestas (startup que restaura terras degradadas com sistemas agroflorestais) e Letrus (startup desenvolveu programa escolar de escrita baseado em inteligência artificial).

Concorrem ainda Revolusolar (ONG que combate pobreza energética com instalações solares em favelas) e Super Nina (startup que combate importunação sexual no transporte urbano), além da Fiquem Sabendo (ONG que promove transparência pública).

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