Cauã Reymond apadrinha startup: 'Desafio de restaurar o que foi desmatado na Amazônia'
Ator incentiva doações para Belterra, que leva agroflorestas para áreas degradadas, na categoria popular do Prêmio Empreendedor Social 2024; veja como apoiar
O ator Cauã Reymond é padrinho da startup Belterra na categoria popular do Prêmio Empreendedor Social 2024. Liderada por Valmir Ortega, a iniciativa está entre os seis finalistas da 20ª edição do concurso promovido por Folha e Fundação Schwab, que reconhece lideranças em inovação social no país.
"A gente tem o desafio de restaurar milhões de hectares que foram desmatados ou viraram pasto na Amazônia", diz Cauã Reymond.
"O Valmir e a Belterra fazem um trabalho muito importante: eles arrendam terras degradadas de pequenos e médios produtores e substituem a monocultura e o desmatamento pelo cultivo combinado de florestas e produtos como cacau e açaí. É um modelo de negócio baseado em parcerias rurais para garantir a transição sustentável do uso da terra"
O ator divulgou nesta segunda-feira (4) vídeo no Instagram em parceria com os perfis do jornal, pedindo doações para a startup por meio da plataforma MobilizAção, em folha.com/plataformamobilizacao2024, onde é possível conhecer e apoiar o trabalho desta e de outras organizações.
A iniciativa que mobilizar o maior número de doadores e aquela que arrecadar mais recursos entre 11 de outubro e 8 de novembro serão premiadas no dia 12 de novembro em cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, quando também serão anunciados os indicados pelo júri.
Para cada R$ 1 doado, a Ambev vai doar mais R$ 1, até o limite de R$ 30 mil, e oferecerá outros R$ 30 mil distribuídos entre as finalistas que conseguirem mais doadores. A proposta é incentivar a cultura de doação no país.
"Precisamos competir com a pecuária, com a soja, oferecendo alternativas mais relevantes que a monocultura e o boi, ao criar modelos econômicos capazes de gerar renda com a biodiversidade e restaurar milhões de hectares", afirma Valmir Ortega, fundador da Belterra.
Entre os outros finalistas, Trampay (fintech que oferece conta digital para entregadores), Letrus (startup desenvolveu programa escolar de escrita baseado em inteligência artificial) e Revolusolar (ONG que combate pobreza energética com instalações solares em favelas).
Também concorrem ao prêmio Super Nina (startup que combate importunação sexual no transporte urbano) e Fiquem Sabendo (ONG que fiscaliza o poder público).
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