Polícia Civil de Goiás indicia ex de Naiara Azevedo acusado de violência doméstica

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), resolveu indiciar o empresário Rafael Cabral, ex-marido de Naiara Azevedo, acusado por ela de violência doméstica e patrimonial.

O inquérito policial foi remetido ao poder judiciário no dia 22 de fevereiro. Procurado, Rafael não respondeu até a publicação deste texto, mas o espaço segue aberto.

Em dezembro do ano passado, Naiara obteve na Justiça uma medida protetiva contra ele que garantia distância após a artista registrar uma denúncia de violência doméstica. Na ocasião, os advogados de Rafael declararam à imprensa que ele não havia sido intimado e que não se pronunciaria.

A cantora apresentou imagens, vídeos e laudos para tentar comprovar as agressões e esse material foi suficiente para que a polícia realizasse o indiciamento. Depoimentos de testemunhas ajudaram.

Naiara Azevedo procurou a Polícia Civil para informar que havia sofrido um episódio de violência física e de ameaça por Cabral, com quem foi casada por dez anos.

Na denúncia, Naiara também dizia que ela teria sido vítima de crimes do porte de constrangimento ilegal, lesão corporal, injúria, ameaça, apropriação indébita e violência patrimonial do ex-marido. Segundo os advogados, Cabral teria dito a Naiara que acabaria com a vida e a carreira dela.

No final do ano passado, no Encontro, a cantora disse que manteve os casos escondidos por anos para preservar a imagem de Rafael Cabral.

"Minha intenção foi expor sobre violência patrimonial, a delegada acabou puxando e falei tudo o que vivi, todas as formas de agressão. Guardei tudo isso por muitos anos. Respeito muito a família, ele tem uma filha de 15 anos, quis preservar a imagem positiva, mas chega uma hora que não dá mais", contou.

Ela ainda afirmou que o empresário falava que sem ele, Naiara nunca teria uma carreira de sucesso nem família, o que classifica como abuso psicológico. Segundo ela, após brigas e discussões, vinham as represálias, que se mantinham após falar publicamente sobre o caso.