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Celebridades

Me sinto mais sexy agora, diz Pamela Anderson, 56, que decidiu abandonar a maquiagem

Atriz aparece de cara lavada em campanha de moda, assim como tem feito em Hollywood

Pamela Anderson de cara lavada na campanha da marca Re/Done - Re/Done via The New York Times
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RUTH LA FERLA
The New York Times

Pamela Anderson fez algumas "coisas da vida", como ela chama. Não mais estritamente um objeto de fantasias adolescentes, ela se tornou uma versão experiente da garota da porta ao lado —embora com muito mais charme.

"Estou curtindo o processo de envelhecer", disse Anderson, 56, em uma chamada de vídeo no final da semana passada. "As coisas que estão acontecendo com o meu rosto —um pouco de elasticidade está indo embora— estou achando humor nisso." Ela continuou: "Me sinto mais sexy agora que tenho alguns segredos e um pouco de mistério. Não aprendemos isso até mais tarde em nossas vidas".

A chamada era sobre sua nova campanha para a Re/Done, uma marca de jeans que pratica sustentabilidade por meio de processos como upcycling. Sua imagem, lançada na segunda-feira (11), mostra Anderson sorrindo e jogando suas ondas descoloridas ao sol em itens como minissaias enfeitadas, jeans boca de sino, baby tees e jaquetas jeans. Ela descreveu as peças, com preços de US$ 175 a US$ 595 (de R$ 870 a R$ 2.970, aproximadamente), como "roupas que nos anos 90 eu teria usado para ir ao supermercado".

As roupas jovens na campanha "Re/Done & Pam", disse Anderson, estão "ligadas a muitas ótimas lembranças dos meus anos dourados". Mas não há muito na imagem que sugira C.J. Parker, seu personagem com contornos pneumáticos em "Baywatch" (ou "S.O.S. Malibu", como ficou conhecido no Brasil), brincando em um maiô vermelho na praia.

Para a campanha, Anderson insistiu que o conceito fosse em seus termos —ou "autêntico", como ela disse em seu jeito descontraído e suave—, "e com muito mais significado do que apenas um ganho financeiro, ou apenas colocar um rosto em uma marca".

"Eu queria algo cru, sem maquiagem", disse ela, lembrando que esse é um visual que ela adotou na Semana de Moda de Paris e em Hollywood, em eventos como a festa do Oscar da Vanity Fair deste ano.

Embora a campanha possa não ter se inspirado em sua era "Baywatch", participar dela transportou Anderson de volta àquele período de sua vida, quando era casada com o baterista do Mötley Crüe, Tommy Lee, e criava seus filhos Brandon, agora com 27 anos, e Dylan, hoje com 26.

"Acho que esta coleção representa uma ótima cápsula da minha vida naquela época", disse Anderson. "Eu estava trabalhando e me sentia invencível."

Naquela época, muitas pessoas esperavam capitalizar seu trabalho e sua estatura como ídolo pop, um impulso que gerou uma profusão constante de produtos, incluindo uma "Barbie Baywatch", um refrigerante Pammy e cartões telefônicos pré-pagos.

Mas desde então ela se concentrou em recuperar sua marca pessoal. Em 2022, Anderson fez sua estreia na Broadway como Roxie Hart, a chorista muito explorada, em "Chicago". No ano passado, ela publicou "Love, Pamela", uma memória intercalada com poesia —escrita por ela— e estrelou um documentário da Netflix, "Pamela, Uma História de Amor", que ela coproduziu com seu filho mais velho (que também ajudou a orientar a mãe quando ela estava começando sua linha de cuidados com a pele vegana, a Sonsie Skin).

Mais recentemente, ela terminou de gravar "The Last Showgirl", um filme da diretora Gia Coppola em que Anderson aparece como uma dançarina na casa dos 50 anos em busca de se reinventar e ponderando para onde a vida a levará a seguir.

Ela sabe que o filme tem paralelos com sua própria história. Andar sem maquiagem, como ela faz na maioria dos dias, é, em sentido metafórico, "uma maneira de descascar as camadas da minha vida", disse ela. "Estou com uma tela em branco agora, na posição de partida do próximo capítulo".

Esse capítulo, acrescentou, "vai ser ainda melhor, agora que não preciso mais fingir ser algo que não sou".

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