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Celebridades

Justiça nega demolição total da casa de Clodovil, abandonada desde a morte dele em 2009

Ministério Público apontou erro em escolha da área a ser derrubada, mas Justiça não acatou novo pedido

Capa do livro "Tons de Clô", biografia de Carlos Minuano sobre o estilista e apresentador Clodovil, pela editora Best Seller
Clodovil na capa do livro "Tons de Clô", biografia de Carlos Minuano - Divulgação
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São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou um pedido do Ministério Público de São Paulo para que a mansão do estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009), em Ubatuba, no litoral norte, fosse demolida por completo. O casarão continua abandonado desde a morte dele.

Segundo informações do TJ, o caso foi julgado na última segunda (11) pelo Grupo Especial de Câmaras de Direito Ambiental do Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou o pedido.

O motivo do pedido de demolição é devido à localização do imóvel, que está em uma área de preservação ambiental. Uma parte do casarão já havia sido derrubada em 2021, e o MP alega que na ocasião houve um erro na delimitação dessa área e que haveria a necessidade de demolição total da mansão.

A casa valeria em torno de R$ 1,6 milhão e foi leiloada, mas nenhum comprador ficou com ela. Ela está em ruínas.

A casa foi construída antes do Parque Estadual da Serra do Mar e conta com vista para o mar e tinha mais de 20 cômodos em seu projeto original. Já há matagal cobrindo a piscina e o jardim da mansão, rachaduras nas paredes e infiltrações.

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