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Celebridades

Preso em operação da PF, empresário de Alexandre Pires nega envolvimento em esquema

Matheus Possebon foi detido pela Polícia Federal por suspeita de integrar esquema de lavagem de dinheiro de garimpo; cantor também foi alvo busca e apreensão

O cantor Alexandre Pires e o empresário Matheus Possebon, que foi preso por operação Disco de Ouro da Polícia Federal - Instagram/Flickr
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São Paulo

A Polícia Federal prendeu o empresário Matheus Possebon, que gerencia a carreira de Alexandre Pires, na última segunda-feira (4), em operação que investiga lavagem de dinheiro de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O cantor também recebeu mandado de busca e apreensão na sua casa em Santos, litoral de São Paulo.

Em nota enviada ao F5, a defesa diz que "a prisão de Matheus Possebon é uma violência". "Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial", disse o Advogado Fábio Tofic Simantob. Segundo o inquérito, Possebon seria um sócio oculto da mineradora em questão, que teria transferido R$ 1 milhão a Alexandre Pires.

A defesa ainda diz que o empresário não pode defender-se e que o fará, em liberdade: "A prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação. A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá, em liberdade, comprovar que nada tem a ver com a investigação".

A operação Disco de Ouro investiga o esquema que, segundo a Polícia Federal, seria voltado para a "lavagem" de cassiterita retirada ilegalmente da terra indígena, no qual o minério seria declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), e supostamente transportado para Roraima para tratamento.

O portal oficial da PF informa que os agentes cumpriram dois mandados de prisão, seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA) e Uberlândia (MG).

Os agentes procuraram no imóvel de Alexandre Pires documentos que apontassem possíveis pagamentos da mineradora ao artista. Antes do apartamento em Santa Catarina, segundo o jornal O Globo, houve também uma diligência em um cruzeiro onde Pires se apresentava.

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