Ana Hickmann revela que pai batia na mãe: 'Jurei que nenhum homem me faria isso'
Ao Domingo Espetacular apresentadora falou sobre denúncia de agressão contra o marido, Alexandre Correa, a quem chamou de "covarde"
Ana Hickmann falou pela primeira vez após denunciar o marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. Em entrevista ao Domingo Espetacular (Record), ela revelou que seu pai batia em sua mãe durante sua infância. "Ele torturava a gente psicologicamente dentro de casa", falou. "Jurei que nenhum homem me faria isso."
A apresentadora mostrou uma cicatriz na mão e disse que o machucado foi resultado de uma das vezes em que o pai agrediu a mãe e ela tentou intervir.
Hickmann disse que a mãe esteve na casa dela depois da briga com o marido, no dia 11 de novembro. "Eu falei: 'mãe, eu não posso repetir o que a senhora fez'", relatou. A apresentadora afirmou ter entrado com um pedido de divórcio por meio da lei Maria da Penha.
Ela recapitulou a briga que aconteceu em Itu, na casa onde mora. Relatou que teve uma conversa com o filho Alezinho na cozinha sobre mudanças que aconteceriam na vida da família, já que o casamento não andava bem.
A apresentadora reiterou diversas vezes que brigas verbais eram comuns no relacionamento. Segundo Hickmann, Alexandre começou a briga dizendo que ela não podia falar desse assunto com o filho.
"Admitir os problemas foi o que ele não gostou", relata. Ela explica que a discussão começou a ficar mais acalorada e que o filho começou a gritar para que parassem. O ex-marido teria começado a chamá-la de "louca" para Alezinho.
O menino, de 9 anos, foi levado para um anexo da casa por funcionários que trabalham para o casal, informação confirmada pelo depoimento da cozinheira dado à Polícia Civil.
Depois disso, de acordo com Hickmann, Alexandre começou a ir para cima dela e tentou dar uma cabeçada nela. "Ele não me acertou porque eu me esquivei", disse.
Ana Hickmann disse que precisava de segurança emocional, jurídica e física para falar sobre o episódio, que aconteceu há duas semanas. "Agora, eu consigo."
A parte mais difícil, diz ela, é administrar a situação a partir de agora. "Eu ainda não sei por onde recomeçar. Mas eu vou recomeçar. Eu não tenho medo do futuro", afirmou.
"Ninguém merece ser torturada de nenhuma forma", complementou. "Estou falando da figura de um agressor, de um covarde, de um canalha que acha que tem poder e domínio sobre os outros."
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