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Celebridades

CPI das Pirâmides Financeiras aprova quebra de sigilo bancário de Tata Werneck e Cauã Reymond

Artistas já tinham sido convocados a depor, mas obtiveram habeas corpus; OL: Defesa de Tata Werneck afirma estar indignada e ator não retorna

Tata Werneck e Cauã Reymond - Globo
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São Paulo

Em uma sessão realizada nesta quarta-feira (23), a CPI das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra de sigilo de Cauã Raymond e Tata Werneck. A decisão consiste em uma nova etapa na investigação em torno das atividades da empresa Atlas Quantum. Ambos os artistas já haviam sido convocados a prestar depoimento perante a comissão, porém, graças a um habeas corpus obtido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), foram dispensados de comparecer.

Propagandas vinculadas à Atlas Quantum estão sendo investigadas pela CPI. O fundador da companhia também teve a quebra de sigilo bancário determinada pela comissão parlamentar.

A sessão ficou marcada pelo embate entre o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e o presidente da CPI, Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Todos os membros da comissão votaram a favor da quebra do sigilo, exceto Braga, que foi o único a manifestar contra.

Durante o debate, o presidente Áureo Ribeiro questionou Braga sobre sua preferência entre direcionar a comissão para outras deliberações ou, ao contrário, concentrar-se na votação em pauta. Essa abordagem suscitou descontentamento por parte de Glauber Braga. "Não aceitarei tais acusações. No meu caso, elas são ineficazes. Eu lhe asseguro isso. E permita-me fazer uma sugestão: quebre meu sigilo bancário e procederei da mesma forma com o seu. Pode prever o resultado? Manter-me-ei firme, erguendo a cabeça, enquanto o senhor, presumivelmente, não desfrutará do mesmo destino", afirmou Glauber Braga.

Apesar da objeção proferida pelo deputado do PSOL, a deliberação pela quebra de sigilo foi ratificada pela comissão.

A defesa de Tata Werneck emitiu uma nota sobre a decisão da CPI e afirma que "recebe com profunda indignação o pedido de quebra de sigilo, pois ela não praticou crime algum, apenas realizou uma propaganda, cinco anos atrás, quando nada havia que desabonasse a empresa". "Como artista, ela não poderia jamais prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam responsabilizados por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda —e que sequer continuam contratados— significaria o fim da publicidade no Brasil", diz o texto, frisando ainda que a humorista "jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI". Os advogados da artista, Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirmam ainda que tomarão todas as medidas judiciais cabíveis.

A defesa de Cauã Reymond também foi contatada pelo F5, e não retornou até a última atualização desta reportagem.

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