Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

'Senti tesão e dei em cima', conta Bruna Linzmeyer sobre primeira namorada

Atriz conta em entrevista como foi a descoberta de sua orientação sexual

Em foto colorida, mulher de vestida vermelho presta atenção em interlocutor
Bruna Linzmeyer deixou a Globo no início deste ano após 12 anos de casa - Reprodução/Youtube
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

Bruna Linzmeyer, 30, assumiu publicamente ser lésbica em 2016 e desde então tem falado abertamente sobre sua sexualidade. Nesta terça-feira (4), a atriz contou como descobriu a sua orientação sexual. "Um dia, senti tesão por uma mulher e dei em cima dela. Ela entendeu, ficou muito claro. A gente ficou, transou, e ela foi minha primeira namorada. Depois que comecei a namorar, entendi que, olhando para trás, eu já era lésbica há muito mais tempo", contou ao recordar seu relacionamento com a cineasta Kity Féo.

Linzmeyer relatou que já havia tido experiências com outras mulheres, mas não se lembrava. "Comecei a olhar umas fotos de quando a gente tinha cyber-shot, nos anos 2000, e achei várias fotos beijando uma amiga minha. Eu tinha 13, 14 anos, e nem lembrava disso. Foi caos interno. Chorei, me emocionei, surtei, mas foi muito importante", descreveu durante participação no podcast Quem Pode, Pod.

A atriz, que deixou a Globo no início deste ano após 12 anos de casa, também reconheceu para as apresentadoras Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank o tempo perdido ao não ter se reconhecido lésbica anteriormente: "Quantas coisas u poderia ter vivido com aquela namorada se eu soubesse?... Acho que não só ela [a amiga] poderia ter sido minha namorada como foi, afinal, a gente se beijava".

Bruna explicou ainda o motivo que a fez "apagar" da memória os beijos dados na amiga. "Mesmo naquela época, eu não enxergava aquela relação como amorosa. Isso se chama heterossexualidade compulsória. A gente é criado para ser hétero. Ninguém sai do armário falando que é hétero. A gente vê isso nas novelas, nas ruas... Fui hétero durante muito tempo por não ter tido a possibilidade de escolher outra coisa, vivenciar meu corpo de outra maneira e me perceber de outro jeito", concluiu.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem