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Celebridades

Vini Jr: 'Inaceitável, queremos providências', diz Ludmilla sobre ataques racistas

Cantora se junta a outras celebridades que condenam atos discriminatórios sofridos pelo jogador

Vini Jr. recebe apoio e mensagens de solidariedade de famosos após sofrer ataques racistas
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São Paulo

O jogador Vini Jr. vem recebendo diversas mensagens de apoio e solidariedade após os ataques racistas que sofreu em um jogo na Espanha, na tarde de domingo (21). O atacante do Real Madrid foi alvo de insultos discriminatórios por torcedores do Valencia, equipe rival.

Ludmilla, que já foi vítima do mesmo crime, afirmou que é inacreditável que casos como este continuem a ocorrer. "Queremos providências. Inaceitável que a La Liga [organizadora do campeonato espanhol], com a importância e tamanho que tem dentro do futebol, está escolhendo fechar os olhos para uma coisa que está sendo denunciada há tempos. Fogo nos racistas!"

Atores, cantores e celebridades também se manifestaram sobre o caso. Em uma postagem que o atleta publicou em seu perfil de Instagram, Douglas Silva desejou força ao jogador: "para a gente é tudo mais difícil". Já Camila Pitanga escreveu que Vini não está só: "todo meu respeito e carinho."

"Vini, muita força. Tem muita gente junto contigo! Você é incrível, gigante fora e dentro de campo", escreveu Fernanda Paes Leme. A cantora Fafá de Belém desejou força e fé ao brasileiro.

No mundo dos esportes, Bruninho, levantador da seleção brasileira de vôlei, disse para o jogador encontrar "luz e força para aguentar estes absurdos." Richarlison publicou uma foto em que aparece abraçado a Vini e afirmou que tentam impedir um preto de chegar ao topo.

"Escravizaram, marginalizaram e mataram. Mas nunca vão derrubar quem nasceu para ser grande. A história se esquece dos ratos e agiganta quem luta contra essa gente ruim. Estamos juntos sempre."

O economista e ex-BBB Gil do Vigor manifestou-se sobre o caso e afirmou sentir muito. Ele fez uma analogia entre os ataques e uma situação de racismo em sala de aula.

"Imaginem a seguinte situação: estou dando aula para 500 pessoas e, de repente, 100 delas começam a me chamar de 'macaco'. Nesse momento, dois seguranças entram na sala e me retiram de lá. Não retiram quem me feriu, quem compactuou com o ato ou quem não fez nada."

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