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Celebridades

Bruna Marquezine fala sobre novos rumos da carreira e síndrome da impostora: 'Constante autoboicote'

Atriz afirma que primeiro trabalho internacional não é vitória individual, mas sim do país

Bruna Marquezine na capa da Vogue de maio 2023 - @brunamarquezine no Instagram
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São Paulo

Bruna Marquezine concedeu uma entrevista para a edição de maio da revista Vogue e falou sobre a carreira no Brasil, o mercado internacional e a entrada no mundo da moda. Ela ainda disse que sofre com a síndrome da impostora até hoje e que é um desafio aceitar o próprio mérito.

Atriz desde os cinco anos, somente agora a artista estreou como produtora e codiretora, na obra "Amor da Minha Vida", do canal Star+, que ainda não tem data de lançamento, e afirma que ficou assustada com a oportunidade.

"Esse projeto surgiu na pandemia. Matheus Souza, roteirista e codiretor, trouxe para mim com o cineasta René Sampaio. Eles foram generosos e abriram portas para que eu estivesse mais envolvida, não só com a protagonista Bia. Tinha medo de dividir minhas ideias, de não agradar. Mas o Matheus me deixou à vontade".

Este ano, Bruna estreia também em sua primeira produção internacional, com o filme "Besouro Azul". À frente de diversos trabalhos na Globo, onde ingressou aos cinco anos, ela diz que decidiu sair por se sentir frustrada em trabalhar sempre com o mesmo formato e que se emocionou ao ver a torcida do Brasil pelo sucesso do filme.

"É um exercício de aceitação. Dei um passo e estou colhendo os frutos. Me emocionei em ver meu país comemorando uma vitória que é nossa. Não cresci vendo muitas brasileiras ocupando esse espaço. O filme traz a sensação de conquista de um novo território", diz.

Ela afirma que convive com um constante autoboicote, resultado da síndrome da impostora. "Apesar de ser leonina, muitas vezes sou um gatinho abandonado de beira de estrada. É um desafio aceitar que tenho mérito ao mesmo tempo em que ouço a voz da síndrome da impostora."

Além dos trabalhos nas telas, a brasileira investe na moda e esteve nas Semanas de Moda de Paris e Milão em 2022, e que entrou na área como uma estratégia. "A gente vê que bons relacionamentos na moda reforçam bons relacionamentos na indústria cinematográfica. E aí segui fazendo as semanas de moda, mas com mais estratégia. 'Onde queria chegar? Qual seria o meu foco?' Passei a investir tempo e dinheiro na minha imagem."

A atriz conta que contratou uma pessoa para cuidar de suas finanças e investir uma parte do valor. "Antes era minha mãe que estava à frente do meu dinheiro, mas ela é mais conservadora, e eu quero investir, correr riscos, pensar a longo prazo."

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