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Celebridades

Netinho nega ter incentivado atos extremistas e avisa: 'Terão que provar na Justiça'

Cantor apaga publicações que defendia Bolsonaro e se pronuncia após o cancelamento de show: 'Fake news'

Em foto colorida, homem de terno e boné dá entrevista
'A minha história não foi feita com a Lei Rouanet', diz cantor Netinho - Reprodução
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Rio de Janeiro

Após apagar todas as publicações em que defendia o ex-presidente Jair Bolsonaro e de incentivo aos atos extremistas, o cantor Netinho decidiu se pronunciar nas redes. Ele alegou ser vítima de fake news e disse que irá procurar seus direitos na Justiça:

"Em relação às fake news espalhadas, afirmando que eu teria incentivado atos de vandalismo e terrorismo, nego e reafirmo que sempre me manifestei a favor da família, da paz e de amor, que sempre fizeram parte do meu repertório de uma carreira bem-sucedida", começou Netinho em uma publicação.

O intérprete de "Milla", "Preciso de Você" e "Beijo na Boca", entre outros hits da axé music, também lamentou o cancelamento de um show marcado para o próximo dia 28 de janeiro no Iate Clube de Aracaju, Sergipe. "Recebi a notícia pública do cancelamento da minha participação através de uma rede social, mas sem qualquer documentação formal de encerramento ou prorrogação do show enviada a mim, mesmo com um contrato vigente". No lugar de Netinho, o clube anunciou no Instagram o show do cantor Tatau, ex-vocalista da banda Araketu.

Ele prosseguiu: "Os que espalharam fake news me acusando de 'incentivar e financiar o terrorismo', coisa que eu nunca fiz em 56 anos de vida, terão que provar na Justiça. Não são fake news que irão apagar toda a minha história positiva de décadas com o povo de Aracaju e Sergipe. Nunca misturei política com a minha música nem é agora que farei. Mentem a respeito disso."

Em entrevista a um programa de rádio de Aracaju, Netinho revelou que tinha recebido 60% do cachê e já gastou boa parte do dinheiro. "Além do prejuízo que me deram, fui prejudicado com o meu nome, com a minha marca. Não vou deixar que uma pessoa diga que eu financio o terrorismo. Se essa pessoa acredita, ela tem que provar. Isso é crime", resume o cantor.

Netinho espera que o Iate Clube se responsabilize pelos trâmites relacionados ao cancelamento da apresentação e voltou a se defender. "Há quatro anos, através de uma ideologia minha, vinha apoiando o povo brasileiro como pessoa, nunca, num show meu, eu falei de política ou outro assunto que não fosse música, amor, alegria e 'tira o pé do chão'. Não se pode se dizer que o clube me tirou porque está com medo de eu fazer um discurso político num bloco de carnaval. Nunca fiz. A minha história não foi feita com a Lei Rouanet", concluiu.

Em foto colorida, um post do cantor Netinho
Post de Netinho - Reprodução
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