Mulher que processou Bob Dylan por abuso sexual abandona o caso
Defesa do cantor diz que denunciante destruiu provas
Uma mulher que processou o cantor Bob Dylan, 81, por suposto abuso sexual, quando ela tinha 12 anos, desistiu do caso depois que os advogados do artista a acusaram de destruir provas. Dylan sempre negou que tivesse cometido qualquer tipo de abuso.
Em agosto do ano passado, a demandante, cuja identidade não é conhecida, fez uma denúncia, alegando que Dylan tinha abusado dela por um período de seis semanas entre abril e maio de 1965. O processo diz que o cantor "explorou seu prestígio como músico" para fornecer "álcool e drogas e abusar sexualmente" da mulher, que era adolescente na época.
Na última quarta-feira (27), a equipe jurídica de Dylan enviou uma carta ao tribunal federal em que acusa a autora do processo de ter deletado mensagens de texto importantes e sugeriu que "penalizações monetárias" eram necessárias.
Na quinta-feira (28), a mesma equipe informou que a mulher havia desistido do caso. Os advogados dela não responderam imediatamente a um pedido de comentário da AFP. "O caso está encerrado", disse Orin Snyder, o principal advogado de Dylan.
Em agosto de 2021, quando a acusação foi divulgada, a vítima foi identificada como JC, residia em Greenwich, no estado norte-americano de Connecticut, e tinha 68 anos. Na época, a denunciante ainda disse que os efeitos emocionais a levaram a procurar tratamento médico para cuidar de depressão e ansiedade.
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