'Além da Ilusão': Duda Brack rejeita título de vilã e faz elogios a Iolanda
Atriz diz ser um 'luxo' fazer sua estreia nas novelas ao lado de Marisa Orth
Atriz diz ser um 'luxo' fazer sua estreia nas novelas ao lado de Marisa Orth
Se alguém perguntasse a Duda Brack, 27, qual personagem da novela "Além da Ilusão" (Globo) ela gostaria de interpretar entre tantas mocinhas e vilãs, a artista garante que escolheria a vedete Iolanda, papel que já é seu e marca sua estreia como atriz. A artista revela que foi convidada para fazer teste para outro papel, mas quando soube da vedete suspirou e pensou: "Eu queria ser essa".
Apesar de todo esse desejo pela personagem, Brack afirma que guardou essa vontade em seu coração até que "o universo me ouviu e houve modificações na novela. Direção, elenco... e me mandaram fazer o teste para a Iolanda. Acho que comecei muito bem [a carreira como atriz], com um elenco foda, personagem incrível e uma equipe maravilhosa. Eu estou muito realizada e feliz", celebra ela.
Desde que a personagem de Brack apareceu na trama, ela tem movimentado a vida do casal protagonista, Isadora (Larissa Manoela) e Rafael (Rafael Vitti), dividindo os telespectadores entre aqueles que amam Iolanda e os que a odeiam. Nesta semana, a personagem voltou a ser assunto nas redes sociais após a divulgação do resumo do folhetim informando que ela vai interromper o casamento do casal.
"Está rolando um feedback muito legal das pessoas no Twitter e nas ruas. Alguns dizem que a Iolanda precisa ir embora de Campos e outros gostam dela. Isso significa que eu consegui humanizar a personagem. Rolou um carisma, adoro o feedback negativo ou positivo", diz orgulhosa.
No entanto, a atriz discorda das pessoas que chamam sua personagem de vilã. Ela defende que Iolanda é uma sobrevivente e que faz escolhas para aproveitar as situações para tirar alguma vantagem. "Para mim, a vilã da novela é a Úrsula [Bárbara Paz], a Iolanda é uma antagonista. Ela entra ali para contrabalancear o romance do casal, o conto de fadas de Isadora e Rafael. Ela vem trazer o veneno, a pimenta."
A atriz admite que se identifica em alguns pontos com a personagem, como o amor pela arte, a vontade de brilhar no palco e as referências das mulheres da família que, mesmo quando eram subjugadas aos homens, a incentivaram a ser uma mulher livre, libertária e independente como sua personagem.
"Todo o lugar de empoderamento que eu construí, de autoconfiança, e autoestima veio das mulheres e trago isso para a construção da Iolanda", diz a atriz. "Mas sem dúvida ela é muito mais ousada e corajosa do que eu, jamais pararia um casamento", acrescenta.
Para Brack, é um " luxo" estrear em uma novela contracenando ao lado de Marisa Orth (Margot), que se tornou uma espécie de madrinha da personagem no folhetim e da artista na vida real. Ela conta que a atriz já conhecia seu trabalho como cantora e que, ao atuarem juntas, desenvolveram uma relação de carinho, admiração e troca que ajudou muito em cena. "Eu aprendo muito com a Marisa, tenho muita admiração, acho ela gigante."
Sobre a questão da luta das mulheres por direitos levantada na trama, a atriz avalia que não houve muitos avanços em cerca de 80 anos –a novela se passa entre as décadas de 1930 e 1940. "A gente vê os lugares que não ocupa ainda com tanta equidade com o sexo masculino. Temos muitos espaços a serem conquistados e é para isso que estamos trabalhando como nossas ancestrais já fizeram."
Paralelo ao folhetim, Brack se prepara para lançar neste mês um clipe da regravação da música "Man", composta por Alzira Espíndola e Itamar Assumpção, que tem a participação de Gabriel Leone atuando. A faixa faz parte do seu segundo álbum, "Caco de Vidro", lançado em novembro de 2021. No segundo semestre, a artista pretende também retomar a agenda de shows interrompida devido às gravações da novela.
Nascida em Porto Alegre, a atriz se interessou pela música na adolescência e aos 15 começou a fazer shows. Aos 18 anos, prestou vestibular para a faculdade de música no Rio e não voltou mais à cidade natal. Ela conta que entre 2011 e 2013 participou de ao menos dez festivais de músicas e saiu premiada em quase todos. O dinheiro arrecadado com os prêmios ela usou para financiar seu primeiro álbum "É" (2015).
O divisor de águas na sua carreira aconteceu em 2017 quando entrou para uma banda, liderada pelo músico Charles Gavin, ex-Titãs, que fez shows e gravou um álbum tributo ao grupo Secos & Molhados. Ela admite que teve uma crise de insegurança em gravar as músicas do grupo, que tinha como integrante seu ídolo Ney Matogrosso, mas se tranquilizou depois que Gavin contou que o cantor a elogiou dizendo que canta muito bem.
Depois disso, ele a convidou para gravar seu segundo álbum, "Caco de Vidro", pelo seu selo. Com o tempo, Brack e Ney se tornaram amigos, celebrado no feat de "Ouro Lata", que teve arranjos do Baiana System. "Ele é um ídolo, mas virou meu amigo, já não tem mais essa distância", afirma a cantora, que o classifica como seu padrinho musical.
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