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Celebridades

Evanna Lynch, de 'Harry Potter', diz lutar contra anorexia desde os 11 anos

Atriz ficou conhecida por interpretar Luna Lovegood na franquia

Mulher branca, loira, de olhos azuis com maquiagem escura no olho e sorrindo para selfie, vestindo camisa preta e colares
A atriz britânica Evanna Lynch - Instagram/evannalynch
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São Paulo

A atriz Evanna Lynch, 30, que interpretou a bruxa Luna Lovegood na saga de filmes "Harry Potter", revelou que luta contra transtornos alimentares, como a anorexia desde os 11 anos. Ela expôs os problemas de saúde em seu livro recém-lançado.

Intitulado "The Opposite of Butterfly Hunting: The Tragedy and The Glory of Growing Up" ("O Oposto da Caça à Borboleta: A Tragédia e a Glória de Crescer", traduzido para português), o livro traz memórias da vida da atriz.

"Já não tenho mais nenhum transtorno alimentar, mas o meu processo de cura vai durar a vida inteira", disse ela em entrevista ao site E! Online. "Você precisa ser honesta, sabe? Não quero dizer apenas ‘agora está tudo ótimo, estou feliz, superei os meus problemas’", continuou.

"Então precisei buscar uma forma de ser honesta sobre a minha vida e também otimista, deixando alguma inspiração para as pessoas". Nos trechos do livro nos quais ela fala sobre a anorexia, a artista pontua que se sentia "vazia, esquecível e medíocre em tudo".

"Quando ouvi falar pela primeira vez em anorexia não estava nos meus planos que isso se tornasse parte da minha vida. Eu não me relacionei com isso e nem decidi tentar durante um bom tempo", escreveu Lynch.

"Seria difícil encontrar amor, amigos, trabalho e o meu lugar no mundo caso eu não conseguisse encontrar algo que definisse quem eu sou --e aí encontrei", continua. "Para mim, ser esquecível era a mesma coisa que não ser amável e se eu não tinha amor eu não queria viver, se eu não queria viver eu eventualmente morreria. Eu queria encontrar uma forma de combater esse meu impulso pela morte."

"As pessoas veem transtornos alimentares como uma autodestruição lenta, mas a intenção é exatamente o oposto. É uma facada na vida, em você mesmo. É como um combate violento contra todas as vozes, internas e externas, que dizem que você estaria melhor morta", completa ainda no texto.

Ela encerra o trecho sobre o tema dizendo que não planejou que esse fosse o caminho dela. "Fiquei chocada ao saber que isso era perigoso, graças à minha irmã, mas lá estava eu, sem saber e sem querer como encontrar uma saída."

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