Ricky Martin fala sobre depressão na quarentena e se diz ansioso pelo 'novo normal'
Cantor diz ter passado por uma montanha-russa de emoções
O cantor Ricky Martin, 48, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (14) para desabafar sobre o período de pandemia do novo coronavírus e como ele se sentiu depressivo e sobrecarregado no início do isolamento social. Ele afirma que passou por negação, raiva, tristeza, aceitação e depois negação de novo.
O artista disse, em um texto postado em sua conta no Instagram, que não pretendia compartilhar os detalhes da quarentena que tem vivido ao lado do marido e dos filhos, em Los Angeles, mas achou melhor devido à falta de discussões sobre saúde mental nesse período tão delicado na vida das pessoas.
“Como o foco, na televisão, em relação a esse vírus, parece estar apenas na importância de manter seu sistema imunológico forte, evitando falar sobre saúde mental em tempos de crise e as lutas que a acompanham, decidi me abrir para mostrar que você não está sozinho”, afirmou o cantor.
Ricky Martins afirmou que os momentos mais críticos foram nas duas primeiras de confinamento, quando viveu uma “montanha-russa de emoções” e chegou a se sentir paralisado, apesar de tentar se mostrar forte diante da família. Ele destacou, no entanto, que essa sensação mudou e hoje se sente muito melhor.
O músico afirmou que foi seu marido, o artista plástico Jwan Yosef, 36, que o ajudou a ver a pandemia do novo coronavírus e a quarentena de outra forma. Segundo ele, esse foi um jeito de a natureza mostrar que a humanidade estava seguindo um caminho ruim e que estava na hora de focarmos em nós.
“Meu marido me mostrou algumas fotos do que estava acontecendo ao redor do mundo sem nós (a população). O mundo começou a se curar”, afirmou Martin, que disse ter ficado menos ansioso e aproveitou para mergulhar no trabalho. Com sua equipe em Miami e Nova York, ele voltou a fazer música.
Martin terminou sua reflexão afirmando estar ansioso agora para mostrar ao público o que ele tem feito “nesse período extraordinário” e que espera pelo retorno do "novo normal", como ele chamou o normal pós-quarentena.
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