Celebridades

Kirk Douglas deixa quase toda sua fortuna para caridade, e seu filho fica fora do testamento

Ator morreu no início do mês de fevereiro, aos 103 anos

Atores Michael Douglas (à esq.) e Kirk Douglas (à dir.)
Atores Michael Douglas (à esq.) e Kirk Douglas (à dir.) - Danny Moloshok/ Reuters
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São Paulo

O ator Kirk Douglas, que morreu no último dia 5, aos 103 anos, deixou quase toda sua herança, de US$ 78 milhões (cerca de R$ 342 mi), para caridade. Seu filho mais famoso, Michael Douglas, 75, não terá direito a nada, segundo jornais internacionais. 

De acordo com The Mirror, o ator deixou cerca de US$ 65 milhões (R$ 285 mi) para a Fundação Douglas, para ajudar “aqueles que não podem se ajudar”. Entre os beneficiados estariam uma universidade que financia bolsas de estudos a estudantes minoritários, um centro de ajuda a crianças carentes e um hospital infantil. 

Ainda não está claro quem receberá o restante da herança deixada por Kirk Douglas, cerca de US$ 13 milhões (R$ 57 mi). Mas, além de Michael, ele deixa a mulher, Anne, e mais dois filhos: Joel Douglas, filho do casal, e Peter Douglas, filho de seu primeiro casamento, assim como Michael. 

Segundo The Mirror, Michael, que estaria fora do testamento, tem uma fortuna estimada em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,3 bi). 

O anúncio de falecimento foi feito por Michael em comunicado em suas redes sociais: “Para o mundo, ele era uma lenda, um ator da era de ouro do cinema que viveu seus anos dourados, um humanitário cujo compromisso com a justiça e com as causas nas quais acreditava estabeleceu um padrão para todos nós aspirarmos.” 

Conhecido por filmes como “Glória Feita de Sangue” (1957) e “Spartacus” (1960), ambos dirigidos por Stanley Kubrick, Kirk Douglas foi um dos nomes mais emblemáticos da era de ouro de Hollywood, com uma carreira que se estendeu dos anos 1940 até os 2000. 

Sua saúde vinha se deteriorando desde 1996, quando ele sofreu um derrame, mas continuou ocasionalmente atuando em projetos como a série de TV “Touched By An Angel”. Seu último trabalho no cinema foi em “Illusion”, de 2004, em que um cineasta próximo da morte reavalia sua vida e tenta se reaproximar do filho.

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