Assassino da família Richthofen, Cristian Cravinhos viveu romance gay na prisão
Livro sobre o crime será lançado em 2020
O livro que retrata um dos crimes brasileiros de maior repercussão de todos os tempos, o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, está incomodando os envolvidos no episódio. "Suzane - Crime e Punição", do jornalista Ullisses Campbell, revela um romance homoafetivo que Cristian Cravinhos, 43, teria vivido na prisão, diz a Época.
A obra está com lançamento previsto para o início de 2020, pela Editora Contexto. Ainda este mês, o Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu um pedido de liminar de Suzane Von Richthofen, que buscava impedir a publicação do livro baseado em sua vida. A defesa da detenta recorre da decisão.
Em 2006, Cristian foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão pela participação na morte dos pais de Suzane, e em 2013 foi para regime semiaberto. Em 2018, o autor do crime foi sentenciado a mais quatro anos e oito meses pelo crime de corrupção ativa, após tentar subornar policiais em um bar em Sorocaba (SP). Na época, o detento cumpria pena em regime aberto, permissão concedida pela Justiça de São Paulo em 2017.
Segundo a publicação, Cristian teria mantido o relacionamento com o outro detento mesmo após sair da prisão. "Suzane - Crime e Punição" conta a história da detenta a partir do momento em que conheceu Daniel Cravinhos, ex-namorado dela e irmão de Cristian. Campbell ouviu 136 pessoas em três anos para escrever a obra
O crime também chegará aos cinemas em 2020. Dois filmes que relembram o caso estão previstos para o primeiro semestre: "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais". O ator Allan Souza Lima, 33, ator de "Órfãos da Terra" (Globo), foi escalado para interpretar Cristian Cravinhos no longa.
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