Carta de Tupac terminando com Madonna pode ser vendida por mais de R$ 1 milhão
A cantora tentou bloquear o leilão na Justiça
Uma carta em que o rapper Tupac Shakur termina o seu relacionamento com Madonna, 60, pode ser leiloada por até R$ 1 milhão na próxima quarta-feira (17).
O site da empresa de leilões GottaHaveRockandRoll.com já divulgou fotos e valores do item e o lance inicial é de US$ 100 mil (mais de R$ 300 mil). A expectativa, no entanto, é que a carta seja vendida por mais de R$ US$ 300 mil (mais de R$ 1 milhão).
Shakur, morto em 1996, escreveu a carta na prisão para terminar o relacionamento que mantinha com Madoona. Escrita em 15 de janeiro de 1995, ele afirma que estava tomando essa decisão por achar que namorar uma mulher branca poderia ameaçar carreira dele.
A carta está indo a leilão, porque Madonna perdeu uma batalha legal para impedir um leilão de uma coleção de pertences íntimos, como um par de calcinhas de cetim, uma escova com fios de seu cabelo e uma carta de rompimento do ex-namorado.
Um tribunal de apelações do Estado norte-americano de Nova York em Manhattan abriu caminho para o leilão no início de junho, dizendo que Madonna não pode apresentar queixas contra Darlene Lutz, sua ex-amiga e consultora de arte, ou o site de leilões GottaHaveRockandRoll.com, ao qual Darlene confiou os itens para venda em consignação, informou a Reuters.
A Divisão de Apelações disse que as reivindicações da cantora estão barradas por uma liberação “muito abrangente” de seu acordo de 2004 com Darlene, que está “livre para fazer o que desejar com a propriedade” por ser sua proprietária de direito.
Madonna disse que não soube que Darlene, que trabalhou para ela de 1981 a 2003, possuía os mais de 20 itens em disputa até tomar conhecimento do leilão.
Os advogados de Madonna não responderam de imediato ao pedidos de comentário. Não ficou claro se ela apelará. “O tribunal chegou à decisão absolutamente certa”, disse Hartley Bernstein, advogado dos acusados, em uma entrevista. “A propriedade é da senhorita Lutz para que ela faça o que desejar.”
A decisão de cinco a zero manteve uma anterior, tomada em abril de 2018 pelo juiz Gerald Lebovits, da Suprema Corte estadual em Manhattan.
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