Príncipe William diz que não há problema se algum de seus filhos for gay
Britânico disse que preocupação seria com perseguição e ódio que eles enfrentariam
O príncipe britânico William, 37, disse nesta quarta-feira (26) que estaria absolutamente bem se um de seus filhos fosse gay, mas admitiu que ficaria preocupado com a perseguição e o ódio que ele ou ela enfrentaria por conta do status de realeza.
O príncipe, segundo na linha de sucessão ao trono britânico e destinado a ser um futuro monarca e, como tal, líder da Igreja da Inglaterra, tem três filhos com sua mulher, Kate Middleton: George, 5, Charlotte, 4, e Louis, 2.
“É algo que me deixa nervoso, não por que me preocupa que eles sejam gays, nada assim. É mais pelo fato de que me preocupo pelas pressões que eles irão enfrentar, e o quão mais difícil a vida deles poderá ser”, disse William em uma visita a uma organização de caridade que apoia jovens da comunidade LGBTQ+ sem moradia.
Questionado sobre como se sentiria se algum deles fosse gay, ele disse “absolutamente bem”. A questão era algo que ele havia começado a pensar sobre desde que se tornou pai.
“Particularmente para a minha família e a posição na qual estamos, isso é o que me preocupa”, disse. “Eu apoio completamente qualquer decisão que tomarem, mas me preocupa, do ponto de vista de pai, o número de barreiras, palavras de ódio, e toda a discriminação que pode vir. Essa é a parte que realmente me incomoda um pouco.”
William fez os comentários em uma visita ao Albert Kennedy Trust (AKT), em Londres, para a abertura de um novo centro de serviços, antecedendo a realização da Parada anual do Orgulho LGBTQ+ de Londres e para reconhecer o aniversário do levante de Stonewall, episódio que marca o início do movimento que luta por direitos iguais para gays, lésbicas, pessoas bissexuais, e transgêneras.
Em 28 de junho de 1969, nove policiais invadiram o bar gay Stonewall, localizado bairro novaiorquino de Greenwich Village, com o pretexto de que os proprietários vendiam bebida alcoólica sem licença. No início de junho, a polícia de Nova York pediu desculpas pelo episódio ocorrido.
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