Celebridades

Rafael Cardoso é vítima de arrastão no Rio: 'Foi um divisor de águas'

Após ser roubado na rodovia Washinton Luís na quinta (15), ator anunciou abandono das redes sociais

Rafael Cardoso como Renato de 'O Outro Lado do Paraíso' (Globo)
Rafael Cardoso como Renato de 'O Outro Lado do Paraíso' (Globo) - Raquel Cunha/Globo
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Rafael Cardoso, 33, foi vítima de um arrastão no Rio de Janeiro na madrugada de quinta-feira (15). Nas redes sociais de sua mulher, Mariana Bridi Cardoso, o ator anunciou que ficará um tempo ausente do Instagram e revelou detalhes do acontecimento.

“Tomei um monte de tiro, troquei de vida agora, graças a Deus não morri”, disse o ator, dando início a uma sequência de vídeos. “Saí do carro com arma na cabeça, com arma na barriga, tomei uma pistolada no peito.”

“Os caras não satisfeito de terem levado o nosso carro, na hora que estavam saindo, eles começaram a atirar na gente, e a gente começou a correr que nem sei lá o que... Isso, para mim, foi um divisor de águas. Eu vou fazer só o que importa pra mim de verdade”, completou.

Mariana também falou com seus seguidores sobre o assunto e se disse feliz por ter o marido por perto: “A gente está falando, rindo, brincando, porque foi foda, já passaram alguns dias, o aniversário do Rafa foi super importante, a gente celebrou muito, mas também é muito importante dizer que está difícil, está assustador sair de casa, é só pra todo mundo ficar de olho.”

A pedido de Rafael, a jornalista Sônia Bridi, sua sogra, publicou um relato em suas redes sociais nesta segunda (19). “Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles estava com uma arma na cabeça”, escreveu Bridi.

De acordo com o relato, o ator voltava de um sítio acompanhado de um colega e com uma carga de produtos orgânicos quando a caminhonete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão na rodovia Washington Luís.

“Vários carros foram parados pelo bando. Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha três armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte”, completou a jornalista.

Bridi se mostrou descontente com a atuação das autoridades contra os frequentes arrastões. “Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades.”

“Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus —filhos do Paulo— ainda têm pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não.”

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