De volta ao horário mais nobre das novelas da Globo, onde interpreta a fogosa Rita de Cássia em "O Sétimo Guardião", a atriz Flávia Alessandra, 44, é a estrela de um ensaio publicado na capa da revista "Quem", nesta sexta-feira (16). 

Clicada nas praias de sua cidade natal, Arraial do Cabo (RJ), Flávia esbanjou a costumeira boa forma e falou sobre o bom momento que vive na televisão. "Sétimo Guardião" é a primeira novela das nove da atriz desde "Salve Jorge", de 2012. 

No folhetim, Flávia interpreta um papel cômico, de uma mulher sensual cujo marido, o delegado Joubert, interpretado por Milhem Cortaz, tem o fetiche de usar calcinhas.

"Acredito que todo ser humano tem uma fantasia, pode ser uma bem normalzinha ou uma mais diferente como a do meu marido na novela", diz a atriz sobre o papel. "Eu já realizei algumas e é muito saudável".

"O meu objetivo sempre foi ser atriz e não famosa", diz Flávia na entrevista. "Nunca tive esse deslumbre com o sucesso". 

Sobre a boa forma aos 44 anos, a artista atribui o sucesso mais aos exercícios do que a eventuais procedimentos estéticos. "Eu já fiz alguns procedimentos estéticos, mas nada muito invasivo. Eu adoro o meio estético, mas tudo na minha vida é baseado no equilíbrio", diz a atriz.

Que reconhece que tal equilíbrio precisa de uma atenção maior quando a idade bate à porta. "Quando chegamos aos 40 tudo no nosso corpo muda, então o acompanhamento tem que ser outro", diz. "A boa forma é só uma consequência de um corpo e uma mente sãos". 

Prestes a completar 30 anos de Globo, emissora pela qual estreou nas novelas aos 15 anos, em "Top Model", Flávia reconhece que esses são tempos duros para as celebridades. "Quando comecei, era novinha, tinha duas revistas de celebridades, às vezes tinha alguma nota em colunas sociais. Eram outros tempos", diz.

E se preocupa com a filha Giulia, 18, também atriz e fruto de seu relacionamento com Marcos Paulo. "Eu tive uma liberdade de ações e atitudes maior que a Giulia por toda a vigilância que se tem hoje, em que qualquer um é alvo de um de flagra".

Mas se consola e, no final, bota fé na filha. “A geração da Giulia sabe lidar melhor com haters e assédio nas redes que eu própria. Eles nasceram nisso, é muito orgânico e natural para eles".