Felipe Hintze mergulha no humor com personagem em 'Sétimo Guardião'
Ator se distancia pela primeira vez dos papéis dramáticos e sérios
Felipe Hintze, 25, esteve no ar como vilão Moqueca em "Malhação - Viva a Diferença" (Globo) até março deste ano. Esse mês, ele volta para as telinhas como o divertido Peçanha em "O Sétimo Guardião", próxima novela das 21h da Globo, que estreia no dia 12 de novembro.
"Ele vai ser o braço direito do personagem de Milhem Cortaz, o delegado da cidade. O Peçanha é um policial que ajudará a desvendar os mistérios daquele lugar", diz. A trama se passa na cidade fictícia de Serra Azul, que guarda muitos segredos.
Sobre a parceria em cena, ele afirma que não devem faltar situações cômicas. "Eles serão uma dupla extremamente engraçada, a novela toda é muito leve. As gravações também estão sendo muito legais."
Hintze começou a carreira no teatro e, desde que fez "A Toca do Coelho", peça dirigida por Dan Stulbach, fez personagens dramáticos e intensos. Esse padrão deve ser quebrado com sua interpretação em "O Sétimo Guardião".
"Eu sempre fiz personagens dramáticos. Na última 'Malhação' fiz um traficante. Sempre eram personagens intensos e enigmáticos. Agora tudo é diferente, vou me divertir e me desafiar fazendo comédia. Gosto muito de comédia e sempre assisti, agora estou me deliciando."
Ele afirma que a experiência em "Malhação" o ensinou muito sobre o papel socioeducativo da televisão. "Acredito que uma das funções da dramaturgia é poder alertar a sociedade, quando é bem aproveitada. Tínhamos um texto para os jovens, eles se identificavam então deu tudo certo e a novela foi aclamada pelo público!"
Por influência da mãe, que dirigia peças de teatro infantil, desenvolveu o gosto pelas artes cênicas, que começou cedo. "Ela é a culpada por isso tudo! (risos) Ela me levava para ficar na coxia e eu tenho essas lembranças, de passar longas horas no teatro."
Hintze também esteve na versão internacional de "Super Max", ao lado de Laura Neiva. Além disso, interpretou o Eizel em "Verdades Secretas". Sobre seu formato preferido, ele afirma não ter um com o qual sente mais afinidade.
"Eu adoro todos os formatos, o importante é atuar. Tive muita sorte de trabalhar com diretores que, mesmo no ritmo de novela, conseguem fazer uma direção detalhada e diferenciada. Geralmente nas novelas, por conta dos prazos, a gente precisa fazer a cena com precisão, uma vez só."
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