Taylor Swift expressa apoio a candidatos democratas e divide fãs
Cantora country não costuma pronunciar seu apoio nas eleições
A decisão da cantora Taylor Swift, 28, de quebrar o silêncio e declarar seu apoio ao Partido Democrata nos EUA gerou turbulência nesta segunda-feira (8) nas redes sociais e dividiu comentaristas e seus fãs.
Taylor costuma se manter de fora das disputas eleitorais nos EUA, diferentemente de colegas do mundo artístico como Katy Perry e Beyoncé (também democratas) e Kid Rock (republicano).
Neste domingo (07), a cantora disse aos seus 112 milhões de seguidores no Instagram que apoia e votará em dois democratas concorrendo em Tennessee nas eleições congressionais dos EUA, em 6 de novembro.
"No passado, estive relutante em expressar publicamente minhas opiniões políticas, mas por conta de diversos eventos em minha vida e no mundo nos últimos dois anos, me sinto muito diferente sobre isto agora", escreveu Taylor.
A cantora de "Speak Now" disse ser apoiadora de direitos dos homossexuais e das mulheres e ser contra o racismo.
"Não posso votar em alguém que não estará disposto a lutar por dignidade para todos os americanos, independentemente da raça, gênero ou de quem amam", escreveu Taylor, dizendo que irá votar no democrata Phil Bredesen para o Senado e no democrata Jim Cooper para a Câmara dos Deputados.
Bredesen, um ex-governador do Tennessee, enfrenta a deputada republicana Marsha Blackburn no que se tornou uma corrida extremamente acirrada para a vaga no Senado deixada pelo republicano Bob Corker.
Taylor disse em seus comentários que, embora tente normalmente votar a favor de mulheres que concorrem a cargos públicos, o histórico de votos de Blackburn "me assusta e me apavora".
Os comentários de Taylor tiveram 1,6 milhão de curtidas em sua página no Instagram, mas irritaram muitos conservadores, especialmente aqueles na comunidade na música country, na qual Taylor começou sua carreira quando adolescente e seguiu para vencer 10 prêmios Grammy.
"O que eu costumava amar em Taylor Swift é que ela ficava longe da política", disse Charlie Kirk, fundador da organização estudantil sem fins lucrativos Turning Point, para a "Fox News" nesta segunda-feira.
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