#EleNão: Nanda Costa, Letícia Sabatella, Bruna Linzmeyer no ato contra Jair Bolsonaro no Rio
Débora Falabella, Caco Ciocler, Camila Pitanga se reuniram em SP
Protestos de rua contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) reuniram milhares de pessoas pelo país neste sábado (29), após a difusão do mote "#EleNão" nos últimos dias em redes sociais. O movimento foi difundido por celebridades brasileiras e endossado por artistas internacionais, como Madonna, Cher, Dua Lipa e Dan Reynolds.
Bruna Linzmeyer, Paula Lavigne, Letícia Sabatella, Sophie Charlotte e o marido, Daniel de Oliveira, Paula Burlamaqui, Nanda Costa, Juliana Alves, Débora Lamm, Françoise Forton, Fernanda Paes Leme entre outros artistas se reuniram na Cinelândia, no centro do Rio, para protestar contra Bolsonaro.
Em São Paulo artistas como Renata Sorrah, Débora Falabella, Caco Ciocler, Camila Pitanga e Arnaldo Antunes compareceram aos atos contra o deputado no Largo da Batata. Parte deles aderiu à campanha em seus perfis de redes sociais ao longo de setembro.
Pedro Cardoso e Fernanda Nobre protestaram direto de Lisboa. Entre os artistas, há quem defenda veemente que todos se posicionem. Há também aqueles que não fazem questão. Anitta, por exemplo, foi pressionada por internautas a aderir ao movimento e recebeu o desafio da campanha #EleNão de Daniela Mercury, 53. A funkeira de 25 anos, que até então não queria se envolver com política, fez um vídeo declarando publicamente que não apoia o referido candidato.
Thammy Miranda, 36, expoente da causa LGBT, diz que se fosse Anitta não aceitaria o desafio. "Ela falou que não queria se posicionar, e ela não é obrigada. Pronto e acabou. Comigo não cola esse negócio de imposição. Se me impuserem, não vou fazer. Ela já levanta a bandeira LGBT, em cima do palco. Não tem que cobrar nada dela. Cada um que cuide da sua vida. Também não preciso levantar bandeira nenhuma. É só eu levantar da cama e sair de casa. Já sou uma bandeira ambulante", afirmou a filha de Gretchen.
Nas ruas, as expressões “Ele não” e “Mulheres contra Bolsonaro” apareceram em camisetas, pintadas no corpo de manifestantes e em gritos. O roxo, cor escolhida para representar o ato, também podia ser visto em roupas, estandartes e faixas, junto a reivindicações de tolerância, respeito e amor. O mote "Mulheres contra Bolsonaro" era frequente.
As manifestações foram convocadas por mulheres e também reuniram homens. Participantes empunharam cartazes e entoaram paródias com letras críticas ao político, relacionando-o a atitudes consideradas machistas, misóginas, homofóbicas e racistas. Movimentos sociais, grupos feministas e partidos também se engajaram nas mobilizações.
Bolsonaro é o líder das intenções de voto, com 28% das preferências na mais recente pesquisa Datafolha, de sexta-feira (28). O segundo colocado é Fernando Haddad (PT), com 22%. No segundo turno, porém, o capitão reformado seria derrotado em todos os cenários simulados.
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