Bruno Gagliasso diz que chegada da filha o ajudou a perceber erros: 'A gente cresce e amadurece'
Ator teve posts de teor machista trazidos à tona no mês passado
Bruno Gagliasso, 36, que virou alvo de protestos de internautas após ter twítes antigos trazidos à tona, falou em entrevista à revista GQ sobre erros e acertos que já cometeu e como o passado não pode ser apagado.
"Se eu disse algo no passado que hoje me envergonho, não pretendo lidar com isso apagando o passado, mas lidando com ele hoje e sendo uma pessoa melhor sempre. Só encarando a verdade com a verdade que a gente evolui”, disse o ator em entrevista a Wagner Moura.
No início do mês de julho, o ator viu posts de 2009, com teor machista e homofóbico, serem lembrados por internautas após ele mesmo criticar o youtuber Júlio Cocielo por mensagens antigas. O ator da próxima novela das nove da Globo, "O Sétimo Guardião", respondeu no próprio Twitter antes de se afastar da rede social.
Segundo Bruno, foi a chegada da filha, Titi, 5, que transformou sua maneira de pensar sobre assuntos como o racismo: “Hoje consigo enxergar as coisas como antes não conseguia. Não me justifico, mas a gente cresce, amadurece, aprende. Não existe perfeição, isso é apenas uma idealização. Vivemos, sim, em uma sociedade machista, racista e hipócrita. Só consegui tomar uma consciência real de tudo isso com a chegada da minha filha.”
A própria Titi já foi vítima de racismo na internet, o que levou ele e a mulher, Giovanna Ewbank, a registrar boletim de ocorrência em 2016. "Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime", afirmaram em nota conjunta na época.
Quando questionado sobre o melhor conselho que já recebeu, o ator afirmou: "Lidar com a vida sempre através da verdade; encarar com a verdade qualquer situação que vier; ser de verdade com todas as pessoas; viver a partir do que for verdadeiro."
Além de ser capa deste mês da GQ, o ator foi o editor convidado da revista para trabalhar na seção Diálogos, onde convida personalidades como a acadêmica Djamila Ribeiro e o diretor do Criança Esperança, Rafael Dragaud, para falar sobre racismo e a diversidade na formação de líderes.
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