Samara Felippo afirma ter crescido machista e racista, mas cria as filhas de forma empoderada
Atriz foi convidada do Programa do Porchat desta segunda-feira (25)
Samara Felippo, 39, que acaba de se despedir da novela da Record "Apocalipse", foi a convidada do Programa do Porchat desta segunda (25). Durante a entrevista, ela falou sobre as filhas que tem com o jogador de basquete Leandrinho, Alícia e Lara Barbosa.
Na conversa, ela tocou em temas como empoderamento feminino e representatividade ao contar um pouco da rotina com as meninas. "Minha filha mais velha chegou em casa pedindo para alisar o cabelo, sendo que ela só tem sete anos. Ela me disse que as amigas dela não têm cabelo enrolado, e percebi ali que era o momento de falar sobre isso."
"As crianças negras crescem sem se ver nos lugares, brinquedos, filmes, princesas. Eu cresci racista, e cresci machista também, achando que existe cor de menino e menina, brinquedo de menina e menino. Estou lutando contra isso e não vou parar."
A atriz afirmou ainda que sabe que não cabe a ela discutir esses assuntos. "Sei que não tenho lugar de fala nisso. Sou uma mulher branca que cresceu sendo chamada de princesa, eu me sentia representada em todos os lugares. Mas como mãe espero estar criando mulheres empoderadas e que vão lutar contra isso no futuro."
No começo de 2017, Felippo já tinha abordado o assunto nas redes sociais, ao descrever a sociedade atual como racista devido à crise enfrentada pela filha em relação aos cabelos. "Quero que ela se ame, se aceite e saiba cuidar de seus cachos maravilhosos. E cresça ajudando a empoderar cada nova cacheada."
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