'Sempre quis ser o Axl Rose', diz padre cantor Reginaldo Manzotti
Já se perguntou quem são as inspirações musicais de um padre cantor?
Uma dica: nada letras de cunho religioso ou melodias calmas —pelo menos para o padre Reginaldo Manzotti.
Indicado ao Grammy Latino 2013 com o seu trabalho "Paz e Luz", o religioso é fã da banda de rock Guns N' Roses.
"Sempre quis ser o Axl Rose [vocalista da banda]. Fugia pela janela do seminário para assistir ao cover do Guns. Deixava meu [tênis] All Star para não fazer barulho porque era de madrugada e ia descalço", disse à apresentadora Faa Morena.
Manzotti, que tem dez livros publicados e 12 CDs lançados, é convidado deste sábado do "Ritmo Brasil", programa de Faa na RedeTV! —a atração vai ao ar às 18h30.
Tamanha é sua popularidade no mundo virtual —o religioso tem mais de seis milhões de curtidas no Facebook e 600 mil seguidores no Instagram— que seus fiés já se sentiram á vontade para adotar novos meios de revelar os pecados. "Já quiseram se confessar através do WhatsApp", diz.
À atração, Manzotti também falou sobre vaidade. "Aceito todos os troféus do mundo se isso significar um reconhecimento do que a Igreja e nós, sacerdotes, fazemos. Estou fazendo para Deus e tento sempre oferecer o meu melhor", disse.
"Se em consequência vier o reconhecimento, louvado seja ele. Dizer que não mexe com a gente, não é verdade, só não podemos deixar que isso nos leve à soberba e à vaidade", completou.
Sobre o padre Fábio de Melo, famoso nas redes sociais e amigo de celebridades, Manzotti diz que é "uma pessoa fantástica, querida pelo Brasil". "Ele está à frente e dialoga com o mundo. Temos estilos diferentes de ser padre e não só fisicamente, como também na nossa forma de encarar o ministério. Ele compõe [suas músicas] a partir daquilo que escuta e eu componho a partir daquilo que escuto."
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