O ator Sérgio Marone, que emplacou de vez a carreira ao interpretar o faraó Ramsés, vilão da trama bíblica "Os Dez Mandamentos" (Record), confessou ter vontade de deixar o país por causa da crise política. 

"Acho uma pena que a gente polarize tanto a política quanto a gente polariza o futebol", lamentou o ator, em entrevista ao "F5". "Mas não é por aí, a gente tem que enxergar um bem comum, que é o nosso país —que a gente ama tanto, mas que tem vontade de sair daqui", continuou Marone, que ainda criticou a alta taxa de impostos.

Apesar da insatisfação, o ator disse ser "a favor do Brasil". "Não sei falar com relação a impeachment, não sei se vai ser bom ou melhor, mas acho que tem que haver uma investigação profunda e que todos sejam punidos independentemente do partido político", opinou Marone, que se declara apartidário.

Fora da segunda temporada de "Os Dez Mandamentos", que estreia nesta segunda (4) na Record, onde tem planos para se lançar como apresentador de uma atração com "pegada social", ele afirma não se prender ao rótulo bíblico para avaliar seu personagem.

"Antes de ser bíblico, 'Os Dez Mandamentos' é uma história épica, sobre valores humanos", disse o ator, que empresta sua voz a José no também bíblico "O Jovem Messias", longa que está em cartaz desde 24 de março.

"É um super exercício para qualquer ator", comentou sobre a experiência. "Já havia me dublado, mas é totalmente diferente", explicou Marone, que dubla o personagem interpretado por Vincent Walsh na versão original. No mesmo filme, Mel Lisboa, que também atuou em "Os Dez Mandamentos", dubla Maria.