Ganância do pai destruiu Amy Winehouse, diz dono do bar em que ela começou
"Mitch só pensa em dinheiro". Quem diz a frase sobre o pai de Amy Winehouse com algum rancor é Sam Shaker, 73, dono do bar Jazz After Dark, no Soho (Londres), onde a popstar se apresentava ainda na adolescência.
Em entrevista ao "F5", Shaker lembrou como conheceu a cantora, cuja morte completou quatro anos nesta quinta-feira (23).
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"Amy apareceu no bar sangrando depois de uma confusão em uma discoteca do outro lado da rua", conta. "Ela veio correndo para o bar e disse que tinha 18 anos, mas tinha só 16. Depois eu a convidei e ela voltou para cantar 'I Will Survive'", relembra.
Dono do bar há 27 anos, Shaker concorda com a edição do documentário "Amy", que mostra o pai da cantora de forma negativa. ""Ele tirou Amy da reabilitação para viajar ao Caribe, onde ela podia usar drogas a todo o tempo. Ele assinou um contrato forçando ela a cantar, mesmo quando não era mais capaz", acusou.
O pai da cantora chamou o documentário de "desgraça" após sua estreia em Londres. O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
"Foi uma humilhação que destruiu a Amy", lamentou, antes de concluir: "E ele mente dizendo que ensinou a Amy a cantar. Mitch não era bom cantor".
Sem falar com Mitch há anos, Shaker reclama da postura do pai da popstar, que morreu com 27 anos. "Mitch deveria ser mais agradecido. Ele se tornou multimilionário por minha causa", afirma. Também artista, o comerciante pintou quase 50 quadros com Amy como tema, mas não pode levá-los a uma galeria por causa do pai da cantora.
"Eu queria exibi-los, mas Mitch não quer. Ele acha que eu vou pedir dinheiro. Um mês antes de a Amy morrer, ela mesmo pediu ao agente para pagar uma galeria para expor os quadros, mas o pai não autorizou", conta, antes de concluir. "Amy era como uma filha pra mim."
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