Justiça diz que Xuxa é inocente em caso de plágio de filmes
A Justiça do Rio considerou que a empresa da apresentadora Xuxa é inocente em relação a um processo de plágio por causa dos filmes "Xuxa e os Duendes" e "Xuxa e os Duendes 2".
A escritora Ana Maria Salgado alegava que os roteiros dos dois filmes eram inspirados no livro dela, "Maria da Graça em: O Portal".
Ela entrou com um pedido de indenização por dano moral e material na Justiça em relação à Xuxa Promoções e Produções Artísticas, Marlene Mattos e Diler e Associados.
A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio julgou o pedido improcedente, com base nas provas que os réus apresentaram de que dois roteiristas profissionais fizeram o enredo dos filmes, o que também foi sustentado por um perito.
O juiz afirmou que "as semelhanças existentes são comuns neste tipo literário, ou seja: fadas com cetros ou varinhas de condão; bruxas malvadas que soltam gargalhadas e pretendem destruir as forças do bem; a existência de portais mágicos; personagens engraçados; etc. No caso dos filmes, a existência de duendes que configuram seus personagens principais, os quais não existem no texto da autora".
Ainda cabe recurso da decisão.
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