Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Bichos

Dono luta para recuperar jacaré de estimação após perder licença ambiental: 'Ele é meu bebê'

Americano cria réptil de 350 quilos há 34 anos dentro de sua casa e diz que ele é dócil

O jacaré Albert, de 34 anos
O jacaré Albert, de 34 anos - Reprodução/Instagram
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Após mais de três décadas vivendo com seu pet, um jacaré de cerca de 350 quilos, o norte-americano Tony Cavallaro teve o animal apreendido.

Tony vive na cidade de Hamburg, no estado de Nova York, onde cria Albert e outros répteis em viveiros apropriados. No dia 13 de março, porém, ele foi surpreendido por policiais e agentes do departamento de conservação ambiental do estado.

Os agentes levaram Albert embora em uma van, sob alegações de que Tony deixava pessoas se aproximarem e fazerem carinho no animal.

Tony Cavallaro e o jacaré Albert
Tony Cavallaro alimenta seu jacaré, Albert - Reprodução/Instagram

Em entrevista ao Washington Post, Tony disse que está inconsolável e que vai fazer de tudo para recuperar seu pet. "Minha vida está arruinada, estou arrasado e em crise", desabafou o dono, de 64 anos.

Desde os anos 1990, Tony cria cobras, camaleões e lagartos, mas foi em uma exposição de répteis em Columbus, Ohio, que se encantou por um bebê jacaré de apenas dois meses de idade. Ele comprou o animal e passou a criá-lo dentro de sua casa, em uma piscina que construiu especialmente para recebê-lo.

Na época, Tony conseguiu uma licença ambiental para criar o jacaré com propósito educativo. Ele levava Albert e seus outros animais a exposições, excursões estudantis, faculdades e parques de diversão.

Em 2016, ele fez uma grande reforma no viveiro de Albert, que passou a incluir uma nova piscina, cachoeira, aquecimento central e sistema de filtragem subterrâneo e palmeiras artificiais, remetendo à Florida, habitat natural do jacaré. Ele até incluiu o animal em seu testamento, pedindo que ele fosse destinado a um santuário de proteção na Flórida.

Tony costuma alimentar Albert com carne de porco e frango e afirma que o animal nunca foi agressivo. No entanto, ele admite que deixava seus amigos posarem para fotos com o jacaré, que segundo ele é dócil. "Ele é o meu bebê", diz.

O departamento ambiental afirmou ao Washington Post que a lei proíbe que o criador deixe outras pessoas entrarem em contato com o animal. "É proibido e gera revogação da licença e realocação do animal", afirmou o departamento.

Tony fez um abaixo assinado e está entrando com uma ação na justiça contra o departamento, para tentar reaver a licença para criar Albert. Ele afirma que não para de pensar no quanto seu pet deve estar assustado.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem